Circular a bordo de um Rolls-Royce Phantom V Limousine é privilégio para poucos, já que foram fabricadas apenas 516 unidades. Entre essas pessoas estão a rainha Elizabeth, que tem dois entre os seis Rolls-Royces de sua frota oficial, e um colecionador de Curitiba, que prefere não ser identificado. Ele usa esse veículo e os outros sete de sua coleção no dia a dia. "Não tenho carro moderno. Só uso os antigos, que têm conforto e são capazes de enfrentar o trânsito pesado da cidade", garante.
O colecionador lembra que foi o gosto do pai por carros que despertou nele o interesse pelos modelos do passado. Alguns Rolls-Royces entraram no Brasil nas décadas de 1920 e 1930, mas depois as dificuldades de importação impediram a chegada de mais veículos. O mercado brasileiro foi aberto aos importados no início da década de 1990 e em 2002 permitiram a vinda de carros com mais de 30 anos de fabricação.
O colecionador curitibano conta que já teve 20 veículos da marca em sua coleção e agora está com 8 6 Rolls-Royces e 2 Bentleys. O gosto pelos antigos é tão grande que ele até mantém um pequeno ateliê para restauração e manutenção da sua coleção. Mas pela peculiaridade do trabalho, já atendeu outros colecionadores. "Foram cerca de 20 do Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e até de Buenos Aires."
As preferências ele não expõe, mas diz que costuma "se apaixonar pelos novos projetos". Afirma que renova a coleção constantemente, se desfazendo de um carro e adquirindo outro. Para comprar, pesquisa na internet e viaja para fechar negócios. Além disso, ele participa de dois clubes de colecionadores da marca, um nos Estados Unidos e outro na Inglaterra.
O colecionador diz que tem mais interesse pelos modelos produzidos a partir da década de 1960. Mas sempre fica de olho nas oportunidades que surgem para diversificar sua coleção. E quanto mais carros chegam, mais cresce o interesse pelos antigos. Ele estima que nos últimos oito anos entraram no Brasil mais de 200 Rolls-Royces e Bentleys.
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