O ano de 2017 marcará despedidas importantes do mercado automotivo. Veteranos darão adeus, abrindo passagem para novos projetos que já estão nas lojas ou chegarão nos próximos meses. Outros saem de cena dando lugar a gerações atualizadas.
O baixo retorno nas vendas fez alguns anteciparem a aposentadoria e há ainda importados que deixarão de cruzar o oceano rumo ao Brasil.
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Por isso fizemos uma lista com nove carros que só serão possíveis comprá-los como seminovos. Confira:
Chevrolet Captiva
O utilitário esportivo praticamente sumiu das ruas e não aparece nem entre os 40 SUVs mais vendidos do país. Por isso, a Chevrolet tratou de arranjar um substituto.
O Equinox chegará no segundo semestre, depois da prévia no Salão de Buenos Aires, em junho passado. Virá importado do México e deverá custar acima do pedido hoje pelo Captiva, que sai por R$ 108.190 na versão única2.4, de 184 cv.
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Fiat Punto
A chegada do Argo sepultou o hatch, que desde janeiro não era mais produzido em Betim (MG). O Punto estreou no Brasil em 2007, dois anos depois de ser lançado na Europa. Seu auge por aqui ocorreu em 2012, quando o modelo registrou 42,3 mil emplacamentos. Já em 2016, foram apenas 7,7 mil.
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Hyundai Tucson
Com a chegada do Creta, que já é o quarto SUV compact o mais vendido no país, a saída de cena do Tucson é quase certa. O modelo emplaca quase um décimo do irmão caçula.
A primeira geração do modelo estreou no Brasil em 2005 e, atualmente, ele convive com as duas outras gerações do carro: o ix35 e o New Tucson. O Grupo CAOA, que produz o veículo em Goiás, porém, ainda não anunciou o fim do utilitário.
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Hyundai i30
Quem diria que o hatch médio que foi líder de vendas quando chegou ao Brasil e ajudou a projetar a marca da Hyundai por aqui teria um fim melancólico em solo brasileiro!
O Grupo CAOA, responsável por importar os modelos da marca sul-coreana, interrompeu a vinda do modelo sem previsão de retorno. Lá fora, a nova geração do carro já estreou, mas com remotas chances de desembarcar em solo nacional. Quem sabe, a partir do próximo ano quando o peso do ‘Super IPI’ acabar.
Sem contar que o volume de vendas no segmento cai a cada mês, o que não justificaria uma esforço para manter o i30 ativo no Brasil.
Volkswagen Tiguan
A geração antiga do Tiguan ainda é vendida no Brasil, teve uma sobrevida com o versão 1.4 TSI, mas está com os dias contados. No exterior, o utilitário já foi atualizado, só que a produção alemã ficará restrita à Europa.
Para cá teremos o modelo que ainda será feito no México. A importação do Tiguan 2.0 foi encerrada já de olho na Tiguan Allspace, versão de sete lugares que estreia no Brasil em 2018.
Fiat Palio
A estreia do Argo iria canibalizar as versões mais caras do Novo Palio. Assim, a Fiat decidiu retirá-las do mercado, mantendo apenas as configurações mais em conta.
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O Palio que vende, na verdade, é com o motor 1.0 Fire, que por sua vez saiu de fininho com o lançamento do Mobi no fim do ano passado. Atualmente a venda está restrita a encomendas feitas por frotistas, porém vai se aposentar de vez em breve.
O Palio Fire foi lançado em 2004, utilizando ainda a plataforma da primeira geração do hatch, de 1996.
Nissan Altima
O sedã grande da Nissan chegou em 2013 com uma tabela abaixo de R$ 100 mil- preço inferior a boa parte das versões topo de linha de modelos médios.
O Altima trazia atrativos como dimensões maiores, requinte da cabine e motor forte (2.5, de 182 cv), porém não conquistaram o público brasileiro.
Chery Tiggo
O utilitário já não aparece mais no site da marca chinesa. Ele dará lugar para o Tiggo 2, que estreia em breve.
Oferecido por aqui desde 2013, o SUV foi o primeiro chinês com câmbio automático no Brasil, chegando a ser o modelo mais barato do Brasil em segmento a dispensar a embreagem. A caixa administrava o motor 2.0, de 138 cv.
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O Tiggo 2, que é um crossover, será construído sobre a mesma plataforma do Celer, sendo produzido na fábrica de Jacareí (SP).
Mitsubishi Lancer
A Mitsubishi confirmou recentemente que deixará de produzir o sedã Lance r. O fim está previsto para agosto, sem deixar sucessor.
A marca pretende concentrar as forças no segmento de SUVs, considerado mais lucrativo e promissor. Não à toa, a marca desenvolve uma nova linha de crossovers de tamanhos compacto e médio, com lançamento no exterior programados para este ano.
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