Onix é a nova aposta da Chevrolet

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Depois de ter apresentado o carro em primeira mão no Salão do Automóvel de São Paulo, a Chevrolet lançou oficialmente o Onix, compacto que entrará no lugar do Corsa e vai acirrar ainda mais a briga neste concorrido segmento de hatchs compactos. O carro será oferecido com as motorizações 1.0 e 1.4 e preços que variam entre R$ 29.990 e R$ 41.900. A previsão do fabricante é vender 12 mil carros por mês. Para isso, a fábrica de Gravataí (RS) foi ampliada para elevar a produção de 40 para 63 carros por hora.

De série, todas as versões são equipadas com direção hidráulica, airbag duplo, banco traseiro bipartido, ajuste de altura para volante e banco do motorista e ABS com EBD. A mais completa soma rodas de liga-leve de 15 polegadas pintadas, ar-condicionado, vidros e espelhos com acionamento elétrico e sistema My Link: uma tela de entretenimento instalada no console central sensível ao toque que entrega conectividade via USB, iPod e Bluetooth, reprodutor de fotos e vídeos e espaço para aplicativos de comunicação com smartphones, entre eles, uma interface de GPS. O MyLink está disponível a partir da versão LT 1.0, que custa R$ 32.890. No 1.4, ele vem também na LT, pelo preço de R$ 36.490.

Medindo 3,9 m de comprimento, 1,7 m de largura, 1,4 m de altura e 2,5 m de entre-eixos, o hatch usa a plataforma global para compactos, chamada de GSV, que também é utilizada pelos modelos Sonic, Spin e Cobalt. O seu porta-malas comporta 280 litros. O visual segue a linguagem global da Chevrolet com a barra cortando a entrada de ar. Com plásticos por todos os lados, o painel se destaca pelo sistema multimídia no centro e pelos instrumentos digitais. E na onda de Mini Cooper, Citroën DS3 e Audi A1, o Onix também oferece algumas decorações, aqui batizadas de 24 Horas, Race e Joy, que incluem apliques na pintura e na cabine.

O jornalista viajou a convite da GM

AvaliaçãoMotores cumprem bem a função

Durante a avaliação em trechos da serra gáucha dá para perceber que o espaço frontal é bom, mas o mesmo não se pode dizer do traseiro, onde um quinto adulto ficaria espremido. A posição de guiar é boa, mas pede um banco que fique mais rente ao assoalho, enquanto o assento é curto. O bom ajuste de altura do banco e o painel de agradável leitura compensam, em parte, essas falhas.

Na versão 1.0, são 78 cv/80 cv com gasolina e etanol, suficientes para impedir vibração ou ruído em trecho urbano quando o carro está em baixa rotação. Após os 4.000 rpm, no entanto, um pouco de barulho vindo do motor começa a ser ouvido na cabine. A perda de potência do bloco em razão do uso do ar-condicionado é perceptível, o que faz com que o motorista faça trocas constantes de marcha nas subidas. Com motor 1.4 de 98 cv/106 cv com gasolina e etanol, o motorista pode abusar um pouco mais do desempenho nas curvas, graças ao conjunto de suspensão firme, que segura a carroceria nas curvas sem deixar de filtrar as irregularidades do asfalto. O câmbio manual de cinco marchas oferece engates curtos e precisos. O automático só estará disponível em 2013.