Pelo número de exemplares que se vê circulando pelas ruas brasileiras, não é difícil deduzir quais são os campeões de vendas das principais marcas. É possível constatar, por exemplo, que o Gol é o líder de vendas entre os modelos da Volkswagen, mesmo posto ocupado pelo Uno e Mille na Fiat, Celta na Chevrolet, e Fiesta na Ford e assim por diante se avaliarmos as montadoras que mais comercializam carros no país. Mas nem todos os modelos são sucessos de vendas. As marcas também convivem com a baixa procura por determinado produto. Listamos o carro menos procurado de cada uma das dez marcas que mais emplacaram no Brasil em 2011. Foram considerados os veículos de passeio vendidos desde janeiro, descartando os recém-lançados
Kia Carnival 170 unidades Enquanto Cerato e Soul são os principais responsáveis pelo recente sucesso da Kia no Brasil, na outra ponta das vendas da marca sul-coreana está a Carnival. Ela ainda não chegou a duas centenas de unidades emplacadas no Brasil este ano. A minivan grande, com capacidade para sete lugares, disputa um nicho de mercado em que sua única concorrente é a Chrysler Town&Country. A briga, aliás, é acirradíssima: a Carnival está apenas três unidades atrás da rival. Preço: R$ 124.900. Motor: 3,5 l V6. Potência: 276 cv.
Hyundai Veracruz 2.186 unidades O SUV mais luxuoso da Hyundai mantém o mesmo visual de quando foi lançado por aqui no Salão do Automóvel de São Paulo de 2006. O irmão menor Santa Fe, por exemplo, mudou e ganhou a preferência dos compradores. Mas já circula pela internet fotos de uma nova geração do carro, que virá entre 2012 e 2013. As mudanças serão radicais com a adoção da linguagem de design "Escultura Fluida", empregada em modelos como o Sonata e o Elantra. Preço: R$ 135.000. Motor: 3,8 l V6. Potência: 270 cv.
Citroën C5 457 unidades Assim como ocorre com o segmento de minivans grandes, nos sedãs de luxo o volume de vendas também é reduzido. E é nele que está inserido o Citroën C5, importado da França e que segura a lanterninha da marca no mercado brasileiro. Como comparativo, os líderes Hyundai Azera e Sonata venderam, respectivamente, 8.255 e 6.543 unidades. Preço: R$ 99.830. Motor: 2.0 l. Potência: 143 cv
Peugeot 207 SW 2.804 unidades Neste ano a perua pequena da Peugeot está emplacando cerca de 200 a 250 unidades ao mês, com isso ocupa a quarta colocação em sua categoria, longe das rivais Fiat Palio Weekend (18.987) e Volkswagen SpaceFox (17.467), mas colada na veterana Volkswagen Parati (3.987). O porta-malas de apenas 313 litros é um dos pontos fracos do modelo. Preço: R$ 41.000. Motor: 1.4. Potência: 82 cv.
Honda Accord 204 unidades Está na 8ª geração e enquanto era produzido no México, o Accord gozava de isenção da alíquota de importação, mas este ano passou a ser importado do Japão. Para os consumidores significou voltar a pagar 35% de alíquota de importação, encarecendo o modelo de entrada 2.0 e o equiparando em preço a carros superiores em equipamentos e tecnologia, como o Ford Fusion V6.Preço: R$ 99.800 e R$ 144.500. Motor: 2.0 l e 3.5 l V6. Potência: 156 cv (2.0) e 278 cv (3.5).
Renault Symbol 5.256 unidades Posicionado na chamada categoria Premium dos sedãs pequenos, pelos itens de série que oferece, o Symbol não é exatamente um caso de sucesso no mercado brasileiro. Neste ano, o mês de maior volume foi janeiro, com 657 unidades. Reestilização do antigo Clio Sedan, o Symbol passou a ter como público-alvo frotistas e taxistas. Preço: R$ 40.490. Motor: 1.6 l. Potência: 95 cv (8V) e 115 cv (16V).
Ford Edge 1.587 unidades O preço salgado é um dos entraves para que o Edge possa deslanchar no mercado. Fica difícil disputar o consumidor com Honda CRV, Chevrolet Captiva e Hyundai SantaFe custando R$ 123,9 mil, enquanto o rival da GM com motor V6 parte de R$ 96.774 e o sul-coreana começa em R$ 115 mil. E olha que a Ford até baixou o preço do crossover com a chegada linha 2011 antes a versão de entrada saía por R$ 130,1 mil. O Edge é oferecido nas configurações SEL e Limited. Preço: R$ 123.940. Motor: 3.5 l. Potência: 285 cv.
Chevrolet Omega 511 unidades Após sumir do mercado por um ano, o Omega australiano voltou no Salão do Automóvel de São Paulo de 2010 com o sobrenome Fittipaldi, mas a novidade não impulsionou o sedã nas lojas. Em versão única, o Omega registra uma média mensal de 48 emplacamentos. É provável que sofra até uma concorrência interna na GM com o Malibu, que, apesar do motor menos potente, é mais elegante e mais em conta (R$ 89,9 mil). Preço: R$ 128.600. Motor: 3.6 l V6. Potência: 292 cv.
VW Passat Variant 129 unidades O crescimento contínuo na venda de utilitários esportivos, que oferecem espaço aliado à sofisticação e motorização potente, retraiu o mercado de perua. A Passat Variant é um bom exemplo. Na primeira quinzena de outubro não emplacou uma unidade sequer. O modelo traz o mesmo pacote de equipamentos do sedã, mas com um porta-malas maior, com 513 litros. Preço: R$ 113.130. Motor: 2.0 l turbo. Potência: 211 cv.
Fiat 500 3.365 unidades Quando era importado da Polônia, o Cinquecento ou 500 custava acima dos R$ 60 mil e amargava uma média mensal de 47 unidades. Quando começou a vir do México e com versões flex, o panorama mudou. Em agosto deste ano, mês do relançamento, já subiu para 113 carros. Em setembro, pulou para 1.076 e manteve as boas vendas em outubro com 1.035. O salto, no entanto, não tirou o subcompacto da posição menos vendida da marca que mais vende carros no Brasil. Preço: R$ 39.900. Motor: 1.4. Potência: 88 cv.
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