De dezembro a março, chove muito em boa parte do Brasil. Pistas molhadas são, por si mesmas, ameaças à segurança. É preciso dirigir devagar e com mais cuidado. E, para diminuir os riscos, tomar algumas precauções.
Segundo a Associação dos Seguradores de Automóveis Européia, cerca de 20% dos acidentes automobilísticos se devem à má visibilidade. O fator mais importante é a falta de transparência do pára-brisas, invariavelmente causada por palhetas de limpadores envelhecidas. A vida média de uma palheta depende de vários fatores, como a freqüência de uso, umidade e temperatura ambientes e presença de poeira no ar. Em média, uma palheta de limpador varre o pára-brisas um milhão de vezes por ano, percorrendo cerca de 1.300 km.
Conforme estudos de mercado, os motoristas japoneses são os que mais se preocupam com o estado do limpador de pára-brisa, trocando as palhetas, em média, uma vez por ano. Os europeus demoram, em média, 2,6 anos e os americanos, 3,8. Já os canadenses, apesar de enfrentarem um clima muito mais rigoroso, só se preocupam com as palhetas a cada quatro ou cinco anos. Não há números seguros sobre os motoristas brasileiros.
O custo de um par de palhetas varia, dependendo do carro, entre R$ 25 e R$ 50, para veículos nacionais. Um valor que pode ser baixo, diante do que representa em termos de segurança.
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