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Na era dos imobilizadores de motor, ficou mais caro perder a chave do carro, ainda mais se ela é "filha única". Além do desconforto e da dor de cabeça, o problema pode acarretar um tremendo rombo no orçamento. Atualmente, quase todos os veículos saem de fábrica com um dispositivo antifurto na chave, conhecido como transponder. Ele é dotado de um código secreto que "autoriza" o comando eletrônico de injeção a liberar a partida.

Na Fiat, o sistema recebe o nome de Fiat Code e possui duas gerações. Em ambas, o cliente, no momento da compra, recebe um cartão contendo todas as informações eletrônicas do veículo. Por ele, é possível realizar procedimentos de emergência, por meio do pedal do acelerador, que permite ligar o automóvel.

No caso de sumiço da chave, o proprietário terá que levar o carro a uma revenda da marca, que providenciará via fábrica a confecção de uma nova. "O cliente pode escolher entre apenas reprogramar o código ou também trocar todo o jogo de cilindro das portas. Apesar de a chave perdida não possuir mais o segredo da ignição, ela ainda pode abrir as portas. Trocar as fechaduras eliminaria esse risco", explica Marcelo Sawczenko, gerente de tele-peças da Barigüi Veículos. No entanto, o custo do serviço aumentaria de duas até três vezes.

Repor a chave codificada em revenda ficou mais barato desde que chaveiros profissionais passaram a oferecer o serviço (leia matéria ao lado). O gasto médio para o Novo Palio ou Idea, com o Fiat Code da 2.ª geração, é de R$ 230. Na 1.º geração, o valor cai para R$ 100. Já no Mille, o preço da Code I é de R$ 130. "A perda da chave mestra da primeira geração implicará na troca também da central de injeção, o que encarece o serviço em mais de R$ 2.000, além de demorar 15 dias para ficar pronto", salienta Fábio Lexinoski, instrutor da Florença.

Nos veículos de segmentos superiores como o Stilo, que oferece chave com transponder (alarme) e telecomando (abertura das portas e vidros), o preço médio alcança R$ 670 cada. Numa eventual perda do cartão, a "segunda via" sairá por apenas R$ 17, porém o prazo do serviço pula de cinco para dez dias.

Nos modelos da General Motors, o sistema foi batizado de Imobilizer. Como na Fiat, os clientes também ganham um cartão com os códigos do automóvel. "Não é possível providenciar outra chave codificada sem a presença deste cartão", alerta Rogério de Matos, do controle de serviço da Grand Park.

No Celta e no Corsa (dependendo do modelo) uma nova sai por R$ 125. No Astra, que possui telecomando, o custo médio sobe para R$ 340. Em alguns modelos como Ômega e Vectra o mecanismo é mais informatizado, inflacionando a "clonagem" para R$ 450 e R$ 530, respectivamente. O serviço dura de meia hora (só a chave) a 1 dia (novo cartão).

Na Ford, o imobilizador recebe o nome de Pats (Sistema Passivo Anti-Furto). A chave custa em média R$ 180 nos veículos do segmento compacto como Ka e Fiesta, e R$ 240 nos médios como Focus e Mondeo. O trabalho demora de duas horas até 12 horas. Por fim, na Volkswagen, a nova chave fica pronta entre 3 e 10 dias. O custo no Gol é de R$ 200 (codificada simples) e R$ 380 (telecomando); no Fox sobe para R$ 215 (simples) e R$ 329 (telecomando); e no Golf chega a R$ 700 (telecomando).

Serviço: Barigüi (Fiat) – Fone (0XX41). Florença (Fiat) – Fone (0XX41) . Grand Park (GM) – Fone (0XX41) 3331-5959. Ford Center – Fone (0XX41) 3017-7300. Corujão (Volks) – Fone (0XX41) 3340-4400.

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