Não tenho o hábito de verificar o óleo do motor regularmente, apenas quando se aproxima o prazo de troca. Há risco de eu ser surpreendido quando for efetuar a reposição do fluido?

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Herbert de Almeida, de Curitiba.

Resposta

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Sim, pois se o motor estiver em funcionamento com um volume de óleo inferior ao projetado, o lubrificante passa a sofrer maiores exigências, ficando mais exposto a oxidação/envelhecimento, reduzindo o poder de seus aditivos. Quanto mais tempo o motor roda com nível de óleo abaixo do recomendado, maior o riscos de formação de borras e vernizes, que elevam a viscosidade do óleo e podem levar ao travamento ou ao superaquecimento do motor.

O lubrificante tem com principais funções prevenir contra o desgaste, auxiliar na vedação da câmara de combustão, reduzir a perda de pressão, auxiliar na refrigeração do motor, proteger contra a corrosão e ferrugem, limpar e manter limpo, e absorver choques (comando de válvulas). Portanto, a verificação periódica é imprescindível, principalmente, se o veículo já apresenta um histórico de consumo excessivo do óleo. Em geral, as montadoras recomendam no manual do fabricante do veículo a verificação a cada semana, ou a cada 500 km. O ideal é fazer a medição com o propulsor ainda frio, desligado há pelo menos dez minutos – de preferência antes de sair da garagem –, para que todo o óleo retorne ao cárter, e sempre em local plano.

Quando o motor é submetido a esforços acima do normal, o período entre as trocas deve ser menor, inclusive do filtro (táxis, por exemplo). Quem roda sempre por estradas de terra, arenosas, lamacenta e transportam reboques também deve encurtar o período de troca.

Departamento Técnico da Castrol, empresa fabricante de lubrificantes para o motor.

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