O  desenho da grade e dos faróis no conceito Saga EV deverá compor a frente do novo HB20.| Foto: Renyere Trovão / Gazeta do Povo

A renovação do HB20 está prevista para o segundo semestre deste ano, mas a Hyundai já prepara a mudança do seu modelo mais vendido no Brasil. 

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O hatch circula em testes pelas ruas e rodovias no interior São Paulo, com alguns flagras postados na internet. As imagens a seguir foram cedidas pela Quatro Rodas.

Apesar de ser visto todo camuflado, sabe-se que ele trará detalhes do conceito elétrico Saga EV, exibido no Salão de São Paulo 2018 e que serve de base para os futuros modelos da marca sul-coreana.

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Flagra do novo HB20 circulando camuflado pela região de Taubaté. 

Flagra do novo HB20 circulando camuflado pela região de Taubaté. 

Mesmo com a pesada camuflagem é possível perceber que as lanternas agora invadem a tampa do porta-malas.<br> 

Ainda não se trata de uma nova geração do carro, que chegará daqui dois a três anos, porém a atualização é bem-vinda após 7 anos de mercado com apenas um facelift em 2015. 

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Principalmente por que o rival Chevrolet Onix mudará de geração na virada do semestre e o concorrente direto Ford Ka foi renovado no ano passado e já é o segundo carro mais vendido no país em 2019, superando o modelo da Hyundai.

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O conceito Saga EV é um crossover elétrico que servirá de base para os futuros modelos da Hyundai.<br> 

O novo HB20 terá as lanternas invadindo a tampa do porta-malas, como ocorre no Saga EV.<br> 

O formato dos faróis, mais triangulares, e da grade frontal seguem as mudanças feitas no novo Elantra e serve de inspiração para o compacto. Na traseira, a parte interior das lanternas agora invadem a tampa do porta-malas.

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Ele está  mais longo, para melhorar o espaço interno - o ‘aperto’ é uma das queixas dos proprietários. O porte maior fará com que o HB20 também consiga encarar os novos rivais, atualmente maiores no tamanho, como Volkswagen PoloToyota YarisFiat Argo, sem contar com o próprio Onix, que ficará maior com a nova geração. 

Projeção da canal Criatividade Automotivo dá uma ideia de como pode ficar a dianteira do novo HB20.<br> 

Os motores 1.0 e 1.6 ganharão também melhorias para ficar mais eficientes, associados aos câmbios manual ou automático de 6 marchas. Outra novidade a adição de injeção direta ao propulsor 1.0 turbo com injeção direta.

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O hatch vai incorporar controle de estabilidade e de tração (obrigatórios no país a partir de 2020) e direção elétrica (hoje presente apenas no HB20X), que facilita às manobras e ajuda no consumo de combustível. 

Também devem fazer parte do pacote o assistente de partida em rampa e airbags laterais nas opções mais completas.

Ampliação da fábrica para vender mais

Hyundai anunciou nesta semana investimentos de R$ 125 milhões para ampliar a fábrica em Piracicaba (SP), onde são feitos a família HB20 (hatch, sedã e versão aventureira) e o utilitário compacto Creta.

A capacidade produtiva saltará de 180 mil unidades ao ano para 210 mil. O grupo já opera em três turnos de trabalho desde 2013 e manterá seu quadro atual de 2,7 mil funcionários.

No ano passado, com trabalho 24 horas nos cinco dias úteis da semana e horas extras aos sábados, a empresa conseguiu produzir volume recorde de 193 mil veículos. 

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Agora, com a melhora do processo produtivo, será possível ampliar a capacidade em 30 mil unidades sem novas contratações.

O investimento será aplicado em melhorias nas operações e aquisição de novos equipamentos de alta tecnologia, inclusive robôs.

Fábrica de Piracicaba (SP) produz a família HB20 (hatch, sedã e versão aventureira) e o utilitário compacto Creta.<br> 

"O volume adicional de 30 mil veículos vai atender prioritariamente o mercado brasileiro, respondendo às expectativas de crescimento do mercado brasileiro." 

Eduardo Jin, presidente da Hyundai Brasil.
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Segundo o executivo, com essa ampliação a marca "poderá manter sua participação de mercado ao longo do ano".

Por não ter capacidade de atender a demanda, a Hyundai vinha reduzindo sua participação no mercado , que em 2016 chegou a 10% e a colocou como quarta maior marca em vendas no Brasil. No primeiro bimestre deste ano ela ficou em sétimo lugar no ranking, com 7,5% de participação no mercado de automóveis e comerciais leves e vendas de 28,7 mil veículos.

Desde a inauguração da fábrica, em 2012, inicialmente com capacidade para 150 mil carros ao ano, o grupo já havia investido US$ 830 milhões. 

O novo aporte ocorre num momento em que a Ford anuncia o fechamento de sua fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e a General Motors negocia corte de custos com governos, trabalhadores e fornecedores para manter investimentos no país. Ambas são grandes concorrentes da marca coreana.

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