Pesquise antes! Valor do seguro pode variar até 350% para um mesmo carro

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A recomendação é óbvia, mas nunca é demais lembrar: pesquisar na hora de comprar ou contratar um produto é a atitude mais sensata para quem não pretende perder dinheiro. 

No universo automotivo, então, ela é regra seja na aquisição do veículo e de peças ou, principalmente, na contratação do seguro. Acreditem, um mesmo modelo de carro por ter uma variação de 350% no valor da apólice de uma seguradora para outra

Tal disparidade foi comprovada pelo levantamento elaborado pela empresa Bidu, plataforma online de recomendação, comparação e contratação de seguros e serviços financeiros. Para chegar aos números, a Bidu pesquisou o seguro de dez carros que estão na lista dos mais vendidos no Brasil, em suas versões de entrada (confira as variações abaixo).

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O levantamento analisou o preço médio mensal do seguro durante o mês de março em seis capitais brasileiras (Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo) e comparou o perfil de homens e mulheres de 35 anos, casados, sem filhos, com garagem em casa e no trabalho, e que estão contratando o seguro pela primeira vez.

As empresas consultadas foram Allianz, Azul, HDI, Itaú, Porto Seguro e Tokio Marine. Foram observadas variações sensíveis nos valores para um mesmo carro, numa mesma cidade e de uma seguradora para outra.

Honda HR-V é o campeão de variação

O Honda HR-V apresentou a maior diferença, alcançando 350% no Rio de Janeiro para o perfil feminino - de R$ 4.744 a R$ 21.346. Segundo profissionais da Bidu, a gigantesca variação está relacionada a ajustes nos cálculos de risco das seguradoras nos últimos meses, especialmente na capital carioca, cidade onde a violência tem registrado índices alarmantes.
No caso do público masculino, chama atenção o Toyota Corolla, que em  São Paulo é cotado de R$ 1.602 a  para R$ 4.212, uma oscilação de 163%. 

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Campeão de vendas no Brasil, o Chevrolet Onix também apresenta uma disparidade em algumas capitais. Em Curitiba e Porto Alegre chega a 113%  e 132%, respectivamente, no perfil masculino, enquanto que no feminino a variação é um pouco menor,  65% e 76%.

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Confira a seguir os valores e porcentuais de variação registrados nas seis capitais pesquisadas: