O 408 incorpora as mesmas características de estilo de outros modelos da marca do leão, como 207, 308 e RCZ, com a frente estampando bem o símbolo da Peugeot| Foto: Fotos: José Mário Dias/Peugeot

Desempenho

Motor dá conta do recado

O 408 está equipado com o mesmo motor 2.0 16V flexível do 307, empregado também (mas com calibragem diferente) no Citröën C4 Pallas. Feito em alumínio e com comando variável das válvulas na admissão, o propulsor entrega 151 cavalos de potência a 6.000 rpm e 22 kgfm de torque a 4.000 rpm quando abastecido com etanol. O gerenciamento é feito com um câmbio automático sequencial denominado AT8, de quatro velocidades.

Durante o teste drive entre a cidade do Rio de Janeiro e Petrópolis, deu para perceber que a suspensão é firme, sem comprometer o conforto, a carroceria inclina levemente nas curvas, mas sem dar a sensação de insegurança e o acabamento interno é impecável, com materiais de alta qualidade e sensíveis ao toque. A boa ergonomia e a grande área envidraçada colaboram com o motorista. Já no que se refere ao câmbio, as trocas de marchas só ocorrem quando o conta-giros chega próximo a 5.500 rpm, o que afeta um pouco a sua dirigibilidade e o consumo.

CARREGANDO :)
Tela de navegação de sete polegadas retrátil na versão top
Volante em couro com o logotipo da marca no centro
Transmissão automática de quatro marchas
Teto solar elétrico acompanha a versão Griffe
Lanternas traseiras recortadas e na cor rubi
Limpador de faróis com jato d’água
As laterais são limpas, sem frisos, mas com vincos que se estendem e se unem às lanternas traseiras
CARREGANDO :)

Rio de Janeiro - A Peugeot está lançando o 408, novo sedã médio que chega da Argentina para substituir de uma só vez os sedãs 307 e 407. Produzido na fábrica de El Palomar, próxima à capital Buenos Aires, o modelo desembarca no Brasil em três configurações e com um generoso pacote de itens de série. As versões usam no­­men­­claturas já conhecidas: a bá­­sica Allure, com opções de câmbio manual (R$ 59.500) ou automático (R$ 64.500), a in­­termediária Feline (R$ 74.900) e a top de linha Griffe (R$ 79.900) – as duas superiores vêm apenas com a caixa automática.

As vendas se iniciam em março e a Peugeot projeta um volume mensal de 1.500 unidades, total que, se confirmado, colocará o novo sedã médio embolado na briga com vários modelos, como o Chevrolet Vec­­tra, o Citroën C4 Pallas e com o recém-lançado Renault Fluence, sucessor do Mégane. A liderança, porém, seguirá dis­­tante com o líder Toyota Co­­rolla (4,5 mil mensais) e o vice Honda Civic (2,6 mil mensais).

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O 408 incorpora as mesmas características de estilo de ou­­tros modelos da marca do leão, como 207, 308 e RCZ, como a frente estampando bem o símbolo da Peugeot; grade dianteira enorme, com barras cromadas horizontais; e os faróis es­­pichados, que avançam sobre os para-lamas. As laterais são limpas, sem frisos, mas com vincos que se estendem e se unem às lanternas traseiras. As rodas de liga têm desenhos es­­portivos. Na traseira, destacam-se as lanternas estilizadas, na cor rubi, atravessada por três garras de cristal; e o símbolo da Peugeot junto com o no­­me na tampa traseira.

Por dentro, o acabamento interno mistura a cor preta com detalhes cromados e pode ser em couro, dependendo da versão. Chamam a atenção as três saídas de ar no painel central, os instrumentos de fundo branco; e a tela central, de sete polegadas, que traz imagens dos sistemas de navegação e de auxílio para manobras em marcha a ré. O espaço interno é generoso devido à boa distância entre-eixos (2,71m). O 408 tem 4,69m de comprimento, 1,81m de largura e 1,51m de al­­tura. O porta-malas também é bem espaçoso, com capacidade para 526 litros.

A versão de entrada sai de fábrica com direção hidráulica, air bag duplo, freios ABS, ar-condicionado, rádio com entrada USB e conexão Blue­tooth, tela central multifunção e rodas de 16 polegadas. Já na top de linha, o modelo vem com freios ABS, seis air bags, controle de estabilidade, direção eletro-hidráulica, piloto automático, rodas de liga leve de 17 polegadas, teto solar elétrico, GPS, bancos de couro, sen­­sor de chuva e estacionamento, entre outros.

O jornalista viajou a convite da Peugeot.