Um dos carros mais queridos do mundo, o Fusca talvez seja o modelo que mais ganhou variações em sua carroceria graças a criatividade de donos e empresas especializadas em personalizar veículos.
A lista de alterações é extensa, por isso decidimos resumir em dez as inusitadas adaptações sofridas pelo besouro. De picape a guincho, confira as mutações que provavelmente você nunca tenha visto.
Picape
A especialidade da empresa suíça Beutler era construir carrocerias para veículos europeus leve, entre 1940 a 1980. E o Fusca era uma de suas cobaias prediletas. Entre os projetos desenvolvidos está uma rara picape, de 1951.
Sem qualquer vocação para o transporte de carga, o Volks teve a caçamba fixada sobre suportes nos para-choques para não cair com o peso.
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Perua
A inglesa Unique Vehicle & Accessory achou uma maneira de deixar o modelo mais espaçoso. Nos anos de 1980 criou um kit com painel, janelas e lanternas que transformava o besouro numa perua.
A configuração tinha três versões: Shogan, Shogan Baja (foto acima) e Shogan GTE (esportivo).
Baja
Você já deve ter visto esse tipo de Fusca ao visitar o litoral nordestino com suas dunas. Pois, éa versão Baja surgida na década de 1970 na Califórnia (EUA) como opção aos bugues para encarar o piso de areia.
O modelo também é usado em competições de autocross na pista de terra.
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Porsche
Seguramente é uma das aparências mais estranhas já vistas do fuqui. E a responsável pela ‘obra-prima’ é a alemã Okrasa, que preparava os VW desde 1950.
O projeto em questão surgiu em 1973 inspirado no Porsche 935, até mesmo no conjunto mecânico ao vir equipado com um motor boxer 6-cilindros, de 255 cv. Ele atingia até 210 km/h.
Camper
A norte-americana RQR desenvolveu na década de 1970 o Camper, para os fãs que gostavam de fazer viagens com longas distâncias.
Era uma espécie de mini motorhome feito de alumínio com interior de fibra de vidro. Carregava em seu interior armário, fogão, pia, geladeira e duas camas (solteiro e casal).
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Cabriolet
O simpático carrinho teve diversas versões conversíveis pelo mundo afora. No Brasil, a mais conhecida foi a da empresa Avallone, na década de 1980. Trazia fibra de vidro nas laterais e custava 60% a mais que o modelo original.
Rolls-Royce
O modelo não foi apenas um veículo popular, ele também se ‘vestiu’ com um roupagem mais sofisticada para desfilar pelas ruas. A paulista Edmorba aderiu à moda nos EUA e Europa nos anos de 1960 e transformou o carro em um Rolls-Royce.
O figurino do Mini-Rolls, como ficou conhecido, consistia num kit que trocava o capô original por de fibra de vidro no formato semelhante ao capô do automóvel inglês e acrescentava e a grade frontal cromada em plástico ABS.
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Coupé
Outro exemplo que o simples pode ganhar ares de luxo é o Fusca Coupé, um três-volumes lançado na Alemanha em 1952.
O modelo ganhou uma traseira alongada, cobertura das rodas traseiras e teto solar. Uma das poucas unidades que sobraram está em exposição no museu da Volks, em Wolfsburg.
Guincho
Um dos atributos propagado pelos amantes do Volks é a sua ‘valentia’. Pois a BGW Spectre explorou essa capacidade ao criar o Tow Truck Wrecker.
O Fusca guincho trazia todos os acessórios para resgatar os veículos avariados em estradas nos EUA. Tinha desde cabos de aço e estepe extras até um guincho frontal.
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Quatro portas
Nas multi-aplicações feitas no mundo para o besouro está o uso como táxi. Na Alemanha, a Karosserie Friedrich Rometsch resolveu facilitar a vida dos passageiros no entra e sai do carro ao desenvolver um modelo com quatro portas.
A solução encontrada foi instalar duas portas extras estilo suicida (abertura invertida) para ampliar o espaço de acesso. Para tanto, o entre-eixos foi alongado em 22 cm.
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