As cenas do vídeo abaixo são fortes, principalmente para os amantes de carros superesportivos. Uma Ferrari 458 Spider 2016, avaliada no Brasil em R$ 2,5 milhões, é destruída por uma garra gigante.
A responsável pelo fim trágico da máquina italiana é a polícia do Reino Unido, que apreendeu e sentenciou o veículo por um motivo: ela rodava de forma irregular pelas da Inglaterra.
O fato ocorreu há quase um ano, mas somente agora as imagens do carro sendo esmagado no ferro velho ganhou às redes sociais.
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A postagem foi feita pelo próprio dono, ou melhor, ex-dono, Zahid Khan, um milionário da cidade de Birmingham. O vídeo veio acompanhado de um desabafo:
"Economizei para comprar este carro, que tinha valor sentimental para mim e minha família", ressaltou, complementando que a polícia destruiu o modelo de maneira ilegal.
No entanto, as autoridades locais informaram que esta Ferrari 458 Spider se envolveu num grave acidente em 2016, com perda total, segundo avaliou a seguradora. E pela regra do Reino Unido quando o veículo fica irrecuperável é obrigatória a sua destruição por completo.
Só que de algum jeito o superesportivo teve outro destino que não o ferro velho e acabou oferecido de forma irregular em um leilão, sendo adquirido por Khan, que restaurou o conversível.
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“A polícia não tinha o direito de fazer o que fizeram. É muito triste, esse dinheiro poderia ter sido usado numa boa causa. Uma Ferrari quebrada em partes vale mais que o próprio automóvel. Pagamos nossos impostos para os oficiais que atuarem assim”, escreveu Kahn em sua conta no YouTube.
De acordo com a Ferrari, quando a seguradora dá perda total a um carro após um acidente de grande monta, significa que o veículo deixou de ser seguro, e, por consequência, suas peças. Assim, não é permitida a venda de partes do carro.
A fabricante italiana informou também que a Ferrari 458 Spider em questão voltou às ruas com placas falsas, levantando suspeita da polícia que a apreendeu por acreditar se tratar de um caso de roubo.
O milionário ainda levou o caso à Justiça para provar que era o dono legítimo, mas a essa altura o conversível já havia sido destruído.
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