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De série - O Polo E-Flex vai trazer de série ar-condicionado eletrônico, vidros e retrovisores elétricos, direção hidráulica, faróis de neblina, retrovisores externos com pisca lateral integrado, rodas de liga leve aro 15, sensor de estacionamento, abertura interna elétrica da tampa do porta-malas, CD player com MP3 e bluetooth.
Regiões - Por serem as regiões mais frias do país, o Sul e Sudeste devem receber de 70% a 75% da produção do Polo E-Flex, segundo informou a montadora.
Exportação - O modelo deve ser exportado para Argentina e Chile, além de Estados Unidos e Canadá.
O frio sempre foi um inimigo do carro a álcool ou bicombustível. Basta a temperatura baixar dos 8 graus centígrados para o motor ter que recorrer ao reservatório de gasolina da partida a frio, o famoso "tanquinho", para funcionar. Tal incômodo, no entanto, será coisa do passado para quem adquirir o Polo E-Flex, lançado na semana passada pela Volkswagen e que chega às concessionárias no fim do mês pelo preço sugerido de R$ 47.490.
O modelo traz um sistema de gerenciamento eletrônico inovador no mercado brasileiro e foi desenvolvido pela Bosch. A partir da identificação da temperatura ambiente, ele aquece o combustível antes de injetá-lo no motor, permitindo a partida rápida mesmo com o termômetro inferior a zero. Nos testes feitos pelo fabricante e pela montadora, em uma condição climática de 5 graus negativos, o sistema levou 12 segundos para aquecer o álcool e dar a partida esse tempo diminui na mesma proporção que a temperatura se eleva, até funcionar em apenas 2 segundos a 14 graus positivos.
Assim, para ligar o carro no frio agora só é preciso esperar alguns segundos antes que a luz espia no painel se apague informando que o mecanismo está pronto. Girada a chave, a tecnologia se encarrega de colocar o motor em funcionamento (não demora mais do que 3 segundos). O condutor poderá sair rodando sem trancos, já que o E-Flex continua aquecendo o combustível por mais tempo. Para o consumidor, a eliminação do "tanquinho" dá a tranquilidade de não precisar abastecer o reservatório auxiliar, frequentemente esquecido pelo motorista e motivo de pane no automóvel. "A ideia da Volkswagen é propiciar maior comodidade aos usuários que muitas vezes sofrem para ligar o carro pela manhã, principalmente, no inverno, garantindo o acionamento na primeira partida", destaca Flávio Padovan, vice-presidente de Vendas e Marketing da Volkswagen no Brasil.
A novidade também é mais ecológica, uma vez que contribui para a redução na emissão de poluentes ao ligar o automóvel o pisar no pedal do acelerador, por exemplo, é desnecessário. Quanto ao consumo, nada se altera em relação ao Polo 1.6 "convencional", pois se trata do mesmo propulsor.
O E-Flex oferece ainda a tecnologia da partida assistida. Através dela, é obrigatório em primeiro lugar pisar na embreagem para acionar o motor, mesmo que o câmbio esteja na posição de ponto morto. Se o motorista deixar de pressionar o pedal esquerdo, a partida não funciona. Isso impede ligar o veículo com a marcha engatada.
O Polo E-Flex só estará disponível na cor preta, com detalhes cromados na grade do radiador e o logotipo do sistema estampado na tampa traseira. Ainda este ano, a tecnologia será implementada em outras versões do carro, além dos demais modelos da VW. A montadora espera um volume de vendas de 100 unidades por mês. O preço se posiciona entre a versão mais barata do Polo (1.6, que custa R$ 41.450) e a mais cara (GT 2.0, que sai por R$ 52.740).
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O jornalista viajou a convite da Volkswagen do Brasil.
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