Por dentro, Prisma é um Celta

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São Paulo – O grande trunfo do Prisma é o visual moderno e jovem. As linhas são fluídas e harmoniosas. A frente é igual ao do irmão menor Celta, com destaque para grade do radiador larga com o logotipo da "gravatinha dourada" e o capô alto. Mas é a partir da segunda coluna que os traços mais marcantes do três volumes entram em cena.

A lateral é marcada por largas colunas traseiras e, diferente de outros modelos, sem janela-espia. Já a traseira, muitas vezes um ponto crítico num sedã derivado de um hatch, é muito bem resolvida. Salta aos olhos a tampa do porta-malas – alta e robusta - com um vinco proeminente e as lanternas triangulares (parecidas com as do Vectra), que invadem as laterais.

Mas se por fora as semelhanças com o Vectra são gritantes, por dentro o três volumes é quase todo um Celta. A começar pelo espaço interno, que continua a ser de 2,44 metros (entreeixos). Assim, quem for atrás – e tiver pernas longas como este repórter – terá que negociar um maior espaço com quem estiver no assento da frente. O painel, por outro lado, traz os mesmos instrumentos e saídas de ar presentes no hatch, entretanto a GM utilizou um plástico menos rugoso no acabamento. Além disso, o carro recebeu novos tecidos, um porta-objetos entre os bancos do motorista e passageiro e apliques prateados nas portas e nas saídas de ar. Há apenas duas versões de acabamento. A Joy, de entrada, é espartana, já que direção e ar-condicionado são opcionais. A Maxx traz de série apenas direção assistida. Nitidamente, há um descompasso entre o exterior moderno e o interior simples.

Bagageiro

Com 4,12 metros de comprimento, o Prisma é 33 cm maior que o Celta e toda esta diferença foi destinada para o porta-malas. São 439 litros, um bom espaço para um compacto, mas que fica aquém de concorrentes como o Clio Sedan (510 litros) e Siena (500 litros). A abertura do compartimento de bagagem é por comando interno mecânico no lado esquerdo do banco do motorista ou pela chave.