No dia 23 de outubro de 1989, o comerciante Cláudio Chatagnier Júnior estava complentando 75 anos de idade. Com a família reunida, ele anunciava uma decisão que tomara dias antes: não iria mais renovar a sua carteira de habilitação e, portanto, deixaria de dirigir. A atitude foi uma surpresa, especialmente para o filho, Cláudio Chatagnier Neto, o beneficiado direto com a decisão. A partir daquele momento, seria ele o novo proprietário do Chevrolet Opala Comodoro 1979, em posse do pai desde zero-quilômetro. "No aniversário dele, quem ganhou o presente fui eu. Assim que cheguei na festa, ele colocou o documento do carro no meu bolso, já preenchido em meu nome e assinado", recorda.
O Chevrolet passou a ter um significado especial para Neto, ainda maior após a morte do pai, em 2003. "Considero esse carro sem valor mensurável. Não há dinheiro no mundo que possa comprá-lo", enfatiza.
Recentemente, o Comodoro, com mais de 200 mil quilômetros rodados, recebeu um motor novo, um pouco mais forte. Neto, atualmente com 54 anos, é dono de uma oficina e, por isso, mantém o veículo impecável. "Conservo-o da melhor maneira possível para que um dia, quem sabe, possa dar de presente ao meu filho", finaliza em tom de homenagem ao pai.
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