Um novo tipo de bafômetro - o etilômetro passivo - começou a ser usado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). O equipamento, que é capaz de mostrar se o motorista ingeriu bebida alcoólica sem que este precise encostar a boca no aparelho, já está presente nas fiscalizações em 12 unidades da federação.
Os últimos estados a colocarem em operação, segundo o órgão, foram o Piauí e o Distrito Federal.
O principal ganho será a agilidade nas operações. Um teste com um bafômetro tradicional demora, em média, um minuto para ser concluído, enquanto com o etilômetro passivo é de cinco segundos.
O equipamento, que custa em torno de R$ 2.700, também ira gerar economia com os bocais usados nos bafômetros tradicionais. Segundo reportagem do Correio Braziliense, cada um custa, em média, R$ 1,50.
Em apenas alguns segundos, o etilômetro passivo é capaz de indicar se o condutor fez uso ou não de bebida alcoólica. Após o motorista assoprar na direção do aparelho, uma luz verde (foto) ou vermelha (vídeo) se acende. Com a luz verde, o motorista é liberado. Com a luz vermelha, o motorista é convidado a fazer o teste no etilômetro tradicional.
O novo aparelho funciona como uma espécie de triagem, liberando rapidamente o motorista que não apresenta nenhum vestígio de álcool e direcionando a fiscalização para aqueles motoristas com indícios de ingestão de álcool.
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Segundo a PRF, quem for flagrado sob efeito de álcool recebe uma multa de quase R$ 3 mil, além de perder 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação e ter a CNH suspensa.
O motorista que apresentar um teor alcoólico acima de 0,34 mg/L, índice considerado como crime de trânsito, é conduzido para a delegacia de Polícia Civil, de onde só consegue sair mediante fiança.
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