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Nas duas oficinas especializadas, segundo os responsáveis, a procura por adaptações ainda é pequena em relação ao público que necessita desse tipo de serviço. São realizadas cerca de dez adaptações por mês. "É importante destacar que os kits não são descartáveis. Ou seja, se a pessoa trocar de carro pode ficar com o equipamento, que têm um baixo custo de manutenção", explica Henrique Nemeth, da HN adaptações.

Para Sandro Cruppeizaki, da Mecânica Beto, há uma série de pontos positivos nas adaptações destinadas aos deficientes não condutores. "Os kits não alteram as características originais do carro e, portanto, ele conserva o seu valor de mercado", analisa. Segundo ele ainda, tratam-se de sistemas seguros e confortáveis e são compatíveis com a maioria das cadeiras de rodas. "Eles também são de operação simples e possibilitam a instalação em veículos de menor porte. As rampas e plataformas podem ser instaladas na maior parte das vans menores, como o Fiat Doblo ou o Renault Kangoo, por exemplo."

Também os veículos novos destinados a deficientes não condutores têm o direito à isenção de impostos previstos em lei para carros de deficientes condutores – o IPI e o ICMS – o que reduz o preço em cerca de 25%. (EF)

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