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Para atender a demanda na linha de montagem com o lançamento dos 12 novos veículos, a partir de outubro as duas fábricas argentinas da PSA Peugeot Citroën terão três turnos, elevando a capacidade para 170 mil veículos ano. No Brasil, o turno extra começa em dezembro, aumentando a produção para 150 mil ao ano e gerando 700 novos postos de trabalho
Na planta brasileira são montados atualmente os modelos 206 e 206 SW, da Peugeot, e C3 e Xsara Picasso, da Citroën, além dos motores de 1,4 litro e 1,6 litro flexfuel. Da Argentina saem os modelos Peugeot 206, 307, 307 Sedan, Partner e os Citroën Berlingo e C4 Pallas, e também os motores a diesel de 1,9 litro e HDi 2,0 litros.
O grupo também está ampliando o volume de produção de motores em suas fábricas de Porto Real, no Brasil, e de Jeppener, na Argentina. Com isso, os propulsores flexfuel passarão a ser exportados para a Europa. O primeiro país a recebê-los será a Suécia, país que recentemente fechou um acordo comercial com o Brasil para a importação de Etanol.
De janeiro a agosto deste ano, a PSA já comercializou 77,6 mil unidades no país, o que representa um crescimento de 27,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Rio de Janeiro Carros feitos sob medida para o consumidor do Mercosul, em especial o brasileiro. Essa foi a fórmula anunciada pelo grupo PSA Peugeot Citroën para tentar dobrar as vendas no mercado sul-americano até 2015, saltando dos atuais 7% para 15% de participação. Para alcançar os objetivos serão investidos US$ 500 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) nas fábricas de Porto Real (RJ) e Palomar (Argentina) e o lançamento de 12 novos modelos nos próximos três anos. Tal ritmo de novidades significa um número 30% maior em relação ao que é feito hoje.
Sem revelar mais detalhes sobre os veículos, o diretor-geral para o Brasil e o Mercosul do grupo, Vincent Rambaud, adiantou apenas que eles terão uma identidade mais próxima com o mercado local. "Até então os veículos eram projetados na Europa sem levar em conta as características de cada mercado. A idéia é aumentar o nível de cooperação com a malha industrial local, elevando o índice de nacionalização de componentes em nossos carros", destacou o executivo, acrescentando que até 2010 haverá cerca de mil engenheiros trabalhando nesses projetos nos escritórios do Mercosul. "Sabemos que há lacunas da PSA no Mercosul e que temos um déficit de competitividade nesta região, como o caso das picapes, por exemplo", acrescenta.
Questionado sobre a produção de automóveis mais baratos, Rambaud disse que algumas marcas, como a Peugeot e a Citroën, existem para "fazer sonhar". "O que nos interessa é fazer com que esse sonho se torne mais acessível. É nessa óptica que vamos desenvolver nossos produtos", divagou. Em outras palavras, um modelo mais em conta, nos moldes do Renault Logan, seria pouco provável. Porém, segundo ele, haverá esforços para tornar os carros a serem lançados mais acessíveis, respeitando a estratégia de se moldar às necessidades do mercado. Por fim, Rambaud deu uma pista sobre a possível produção do Peugeot 207 na fábrica carioca, feito sobre a mesma plataforma do Citroën C3, o que facilitaria sua fabricação no país: "Fico feliz de constatar que o mistério a respeito desse assunto está durando", comentou. Por outro lado, o 308, principal estréia da Peugeot em Frankfurt, que será lançado em outubro na Europa está cotado para substituir o 307 na planta da Argentina.
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