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Por fora, o carro tem visual típico de minivan: linha da cintura alta, capô curto e grande área envidraçada | Fotos: Roberto Couto/Gazeta do Povo
Por fora, o carro tem visual típico de minivan: linha da cintura alta, capô curto e grande área envidraçada| Foto: Fotos: Roberto Couto/Gazeta do Povo

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O carro-chefe da Effa Motors é a minivan M100, que a partir do próximo mês virá com um visual reestilizado, direção hidráulica de série e, provavelmente, mais cara. Mas a marca chinesa comercializa outros veículos, todos utilitários: a ULC picape, que custa R$ 23 mil; o ULC furgão, que sai por R$ 26,3 mil; e a ULC van (sete lugares), que é comercializada por R$ 27,3 mil. Segundo Rodrigo Ribas Gonçalves, diretor da Effa Motors Curitiba, todos os veículos têm garantia de dois anos.

  • Interior é simples e acabamento poderia ser melhor
  • Traseira reta, com tampa que abre para cima
  • Bom porta-malas e bancos com muita modularidade

Primeiro automóvel de passeio chinês vendido em Curitiba (até agora apenas a Chana comercializava seus utilitários), o Effa M100 realmente resgata o real sentido da denominação "carro popular". Além do motor 1.0, o modelo importado traz de série ar-condicionado, vidros elétricos, travamento das portas por controle remoto, faróis de neblina e CD player. Tudo por R$ 21,4 mil. Seu preço o torna o veículo mais barato à venda no país, exatos R$ 300 mais em conta que o seu principal concorrente, o veterano Fiat Mille,que custa R$ 21,7 mil, mas que a esse preço não oferece de série nenhum dos itens disponíveis na minivan chinesa.

À primeira vista, o M100 é um carro simpático, mesclando linha de cintura alta (típico de um monovolume), com as dimensões de um compacto. O visual externo traz desenho arredondado, capô curto e grande área envidraçada. O acesso ao compartimento de bagagem é o mesmo das minivans, com a tampa do porta-malas abrindo para cima. Suas dimensões reduzidas também chamam a atenção: são 3,56 metros comprimento, 1,60 m de largura, 1,67 m de altura e apenas 2,33 metros de entreeixos.

Mas se o design externo do M100 é moderno, o mesmo não pode ser dito do seu interior, que tem bom espaço e pode levar até quatro pessoas. Deixa a desejar o acabamento – com excesso de plástico – do painel e portas. Algumas peças também mereciam maior atenção, como as maçanetas internas, saídas de ar e controles do ar-condicionado. E, apesar da maioria dos comandos estar bem localizada, o mesmo não pode ser dito da alavanca de abertura do tanque de combustível, que fica entre os bancos da frente, embaixo do freio de mão.

Um ponto forte na parte interna do M100 é a modularidade dos bancos. Além de contar com assento traseiro bipartido e reclinável para trás, o carro traz o recurso de deitar completamente o encosto dianteiro (que se encaixa na base do banco traseiro), formando uma verdadeira cama dentro do carro. Destaque ainda para o compartimento de bagagem. A minivan da Effa pode levar até 320 litros, capacidade que aumenta para 904 litros, com os bancos traseiros rebatidos.

O M100 só pode receber um item opcional: direção hidráulica, que acrescentaria em seu preço R$ 2,2 mil.

DNA urbano

Equipado com um motor 1.0 movido somente a gasolina e capaz de gerar 47 cv, o M100 é um carro com vocação eminentemente urbana. Ele realmente oferece agilidade no anda-e-para do trânsito da cidade, mas não espere um grande desempenho na estrada. A visibilidade é boa, assim como a posição de dirigir, mais alta, típica de uma minivan.

O câmbio manual de cinco marchas, por sua vez, poderia ter engates mais precisos. Além disso, o ruído interno é alto e a direção é mais pesada que a da maioria dos carros que não conta com assistência hidráulica.

Já a suspensão é macia. Porém, ao passar por buracos, o sistema transmite os impactos para a cabine. Também frustrou um pouco o funcionamento do ar-condicionado. No começo, parecia sem gás, porque ligava, mas não conseguia resfriar a cabine. Depois de um tempo, entrou em funcionamento.

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