Raladinha nas rodas tem conserto e não pesa no bolso

Ao estacionar o carro na rua ou percorrer uma via em mau estado, os motoristas estão sujeitos a surpresas corriqueiras e longe de serem das mais agradáveis: a raladinha nas rodas de liga leve, causada quando o veículo encosta no meio-fio, e os amassados na estrutura, quando o asfalto está esburacado.

Mas a boa notícia é que esses tipos de dano têm conserto, e por um valor até 85% mais baixo que o cobrado por itens novos. As reformas nas rodas são realizadas por oficinas e estabelecimentos especializados. Boa parte das concessionárias costuma terceirizar o serviço.

GALERIA: Veja como é feito o reparo das rodas

Em média, o custo para reparar os riscos por unidade vão dos R$ 80 aos R$ 120 para estruturas de aro 14, dos R$ 80 aos R$ 150 para as de 15” e dos R$ 80 aos R$ 170 para as de 16”, com pintura inclusa. Preços acessíveis se comparados aos cerca de R$ 350 a R$ 750 gastos em cada roda nova, dependendo da marca do veículo.

Até mesmo os danos nas peças diamantadas, que têm o visual de aço escovado na superfície e cor escura ao fundo, também têm recuperação. Entretanto, os preços são em média R$ 20 mais caros devido ao método empregado, conta o proprietário da loja Rodas de Liga Leve (Rua Omar Raimundo Pichet, 269, Xaxim), de Curitiba, Luiz Witkovski.

Os itens são retirados do veículo no momento em que são levados para as oficinas e os proprietários recebem equipamentos reserva para não ficar a pé. O tempo médio para a entrega é de três dias úteis para as rodas de liga leve e de quatro dias para as diamantadas.

Os reparos ocorrem por meio da retirada da tinta e da soldagem das partes avariadas. No caso das diamantadas, são feitos moldes e cortadas lascas milimétricas para recuperá-las.

Sem conserto

As reformas, porém, têm apenas função estética, ou para arrumar amassados pequenos. Quando há rachaduras e danos maiores, o mais seguro é comprar rodas novas, aconselha Witkovski. “Quando o centro da roda está trincado, o carro capota ou há trincados nos raios, não tem conserto”, acrescenta.