Se nas mulheres com baixa estrutura ainda bate o "friozinho" ao se deparar com uma Honda CG no primeiro dia de auto escola, o que dizer quando se tem pela frente uma Honda XR-200, de aparência mais robusta. "Não é nenhum bicho de sete cabeças", responde a secretária Francielly Susani de Oliveira, 24 anos e 1,58 m.

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Ela está na 11.ª aula no Centro de Formação para Condutores Decisão e desde a terceira trocou a CG pela XR. "Por incrível que pareça é mais fácil de manobrar. Com a moto menor caí alguns tombos nos cones. Desde que mudei para a versão superior passei a ter mais confiança", conta a aluna.

As motocicletas de auto escola, também usadas pelos alunos durante o exame prático no Detran, têm a sua altura regulada. "Não mexemos na estrutura do veículo, que é proibido por lei. Fazemos apenas ajustes, oferecidos pela própria moto, como a XR que tem uma regulagem para trilha e outra para a cidade. Por isso, esse modelo é usado por 90% das auto escolas", enfatiza Celso Aparecido dos Santos, diretor da Decisão.

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A motogirl Simone da Silva, de 28 anos e 1,60 m, tinha medo de andar até de bicicleta quando tirou sua habilitação A. Sem nunca ter dirigido uma moto antes, ela impressionou logo nas primeiras aulas. "Completava a pista sem problema. Porém, no dia do exame no Detran bateu o nervosismo e acabei reprovada por colocar o pé no chão nos cones. Na segunda tentativa, vinte dias depois, fui mais tranqüila e fiz numa boa", conta Simone, que se orgulha por nunca ter caído da sua CG 125 Titan, ano 2002.