A legislação de trânsito impõe, corretamente, limites de velocidade para preservar a segurança nas ruas e estradas.
Mas, só o fato de saber que o veículo é capaz de registrar no velocímetro valores comuns a uma pista de corrida já fascina quem curte carro e é apaixonado em acelerar.
Os motores turbinados atualmente elevaram o conceito de velocidade a outros patamares. Superar os 200 km/h é bastante comum nas autobans europeias.
No Brasil, volta e meia um modelo bem equipado debaixo do capô é flagrado por radares ‘voando’ nas estradas.
Antigamente, a história era diferente. Os automóveis mais vendidos por aqui eram bem comportados neste quesito.
Há modelos que viraram ícones e até hoje fascinam uma legião de fãs e colecionadores, mas certamente não é pelo desempenho.
Como não lembrar de Opala, Passat, Santana, Chevette e por aí vai. Quer saber como aceleravam exemplares que marcaram época. Confira a lista a seguir:
VOLKSWAGEN GOL
A primeira geração do Gol estreou em 1980 com o motor 1.300 refrigerado a ar emprestado do Fusca. Rendia tímidos 50 cv e atingia 129 km/h.
Ainda nesta década ele ganhou outros propulsores mais fortes, como os da família AP (alta performance), que melhoraram o desempenho. O 1.8 GT, de 99 cv, leva o hatch a 168 km/h.
Em 1989, a versão GTI com motor 2.0, de 120 cv, já com injeção eletrônica, atingia 173 km/h de máxima.
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VOLKSWAGEN PASSAT
Uma das versões mais emblemáticas do VW Passat quando o assunto era desempenho atendia pelo sobrenome de GTS Pointer.
Lançado em 1984, ele vinha equipado com o motor 1.8 do Gol GT, que desenvolvia 99 cv e era capaz de levar o modelo a 175 km/h.
VOLKSWAGEN SANTANA
No ano de 1984, o Santana batalhou com o Monza em um duelo de sedãs poderia ser comparado ao Corolla e Civic até pouco tempo atrás.
O modelo da Volks possuía motor AP 1800, de 90 cv na gasolina e 96 cv no álcool, que permitia ultrapassar os 170 km/h. Mais tarde o carro ganharia versões 2.0.
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FORD CORCEL II
A segunda geração do Corcel foi lançada em 1978 e saiu de linha em 1986. O carro era muito pesado para o fraco motor CHT 1.6, de 69 cv, herança do Gordini, e alcançava 148 km/h de máxima.
A versão GT, com aparência esportiva, tinha cv a mais, porém a resposta era praticamente a mesma.
FORD ESCORT
O Escort era equipado com o mesmo motor CHT 1.6, de 69 cv, do Corcel. Mas por ser mais leve, conseguia subir o velocímetro a 159 km/h.
O modelo esportivo XR3, num primeiro momento, usava uma versão retrabalhada desse mesmo motor, com 81 cv, que atingia mais de 163 km/h de máxima. Só depois receberia o 1.8.
CHEVROLET CHEVETTE
Lançado no Brasil em 1973, o Chevette entrou os anos de 1980 já equipado com o motor 1.6, superior ao 1.4 das versões anteriores. O motor produzia 72 cv, e atingia 150 km/h.
A versão hatch do carro foi produzido até 1987.
CHEVROLET MONZA
O Monza foi um dos carros de desejo dos anos 80. Tinha motor 1.8, de 95 cv, que atingia 157 km/h. O 2.0 estreou em 1987 e elevou a potência a 110 cv, com máxima de 170 km/h.
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CHEVROLET KADETT
Quando estreou em 1989, o Kadett ainda não era equipado com injeção eletrônica. O motor 1.8, de 95 cv, levava o modelo aos 160 km/h.
As versões GS e GSi chegaram mais tarde com propulsor 2.0, de 110 cv, que atingia 165 cv.
CHEVROLET OPALA
Um dos modelos mais idolatrados no Brasil, o Opala tinha duas configurações mecânicas: o motor 2.5 e quatro cilindros, de 99 cv, que atingia 149 km/h, e o motor 4.1 e seis cilindros, de 134 cv, que chegava a 176 km/h de máxima.
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FIAT 147
O 147 marcou a chegada da fábrica da Fiat ao Brasil em 1976. Tinha duas opções de motor. O 1.0, de 55 cv, e o 1.3, de 60 cv, cujas velocidades eram 138 km/h e 140 km/h, respectivamente.
A versão esportiva Rallye chegava a 142 km/h. O 147 saiu de linha para dar lugar ao Uno.
FIAT UNO
Apelidado de 'botinha ortopédica', foi lançado em 1984. Nos anos 80, suas versões com motor 1.0, de 52 cv, e 1.3, de e 59 cv, que atingiam 145 km/h. Já a versão SX, com apelo esportivo, poderia alcançar 155 km/h de máxima.
O modelo ganhou uma opção esportiva em 1987, com motor 1.5, de 76 cv (86 cv no 1.5R),batia os 163 km/h.
Em 1990, o Uno iniciou a era dos 'carros populares' com motor 1.0, do Mille, que rendia 47 cv e com muito esforço chegava aos 135 km/h - ele privilegiava a economia de combustível.
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