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Janeiro - Ford Super DeLuxe 1948: O carro de Aramis de Macedo Secundino, 70 anos, era comum em sua época. O espaço interior (levava seis ocupantes) e a mecânica fácil fez dele um veículo usado por taxistas e transportadoras. Não era cultuado quando Aramis o adquiriu na década de 1970. Hoje, porém, seu exemplar é valorizado, principalmente pela pintura original e por ter rodado apenas 61 mil km | Marcos Fransolin Peres
Janeiro - Ford Super DeLuxe 1948: O carro de Aramis de Macedo Secundino, 70 anos, era comum em sua época. O espaço interior (levava seis ocupantes) e a mecânica fácil fez dele um veículo usado por taxistas e transportadoras. Não era cultuado quando Aramis o adquiriu na década de 1970. Hoje, porém, seu exemplar é valorizado, principalmente pela pintura original e por ter rodado apenas 61 mil km| Foto: Marcos Fransolin Peres
  • Fevereiro - Cadillac Sedan DeVille 1961: O nome DeVille (carro de cidade, em francês) foi usado em vários modelos de luxo da Cadillac. A versão do médico Luiz Fernando Grocoske, 76 anos, foi a última a adotar o célebre ‘rabo de peixe’. Também não trazia a coluna B, o que possibilitava uma visibilidade total aos ocupantes. O carro possui motor V8 390, de 325 cv, associado a um câmbio automático de três marchas
  • Março - Chevrolet Bel Air 1957: Os modelos de 1957 são os mais procurados por entusiastas, principalmente pelos acabamentos cromados e o ‘rabo de peixe’. O conversível da foto pertence ao colecionador Antônio Kowalski, 69 anos, e carrega o bloco 283 V8, de 180 cv, com transmissão automática de três velocidades. Está todo original, como os demais modelos do calendário, e é um dos xodós da sua coleção, que não é pequena
  • Abril - Chrysler New Yorker De Luxe 1954: Apenas 4,8 mil unidades do modelo foram fabricadas. Ele trazia à época o inédito motor 331 Hemi V8, de 5 litros e 235 cv. O empresário Toni Grocoske , 45 anos, importou um exemplar do sedã com o intuito de retirar as peças para usá-las em uma versão conversível. Porém, o bom estado de conservação o fez mudar de ideia. O carro traz um detalhe curioso: há um pedal ao lado do acelerador que, quando pressionado, faz a busca automática das rádios
  • Maio - Ford Maverick Super Luxo V8 1976: A versão trazia todos os opcionais disponíveis para o carro na época, como direção hidráulica e câmbio automático de três velocidades. O único opcional ausente era o ar-condicionado. O exemplar do calendário foi adquirido novo por Eurico Bettega para presentear a esposa, que teve de recusá-lo por achar o veículo ‘violento demais’, segundo relata o neto e advogado Luiz Fernando Bettega, 38 anos, atual proprietário. O motor V8 302 do Maverick gera 190 cv
  • Junho - Mercedes-Benz 220 S 1965: A preciosidade do hoteleiro Carlos Grocoske, 74 anos, nunca foi reformada. Está no estado original de fábrica, apenas com manutenções de rotina. O 220 S foi o carro feito para ‘entrar’ no mercado norte-americano. Até hoje é visto em diversas publicidades da Mercedes. Bastante confortável e seguro, é a garantia de ida e volta sem percalços nas viagens do casal Carlos e Guita Grocoske. Sob o capô, um bloco 2.6 com 6 cilindros, que rende 160 cv
  • Julho - Chevrolet Master Eagle Sedan 1933: O carro do empresário Udo Heller, 81 anos, é a versão de luxo do modelo, que tinha ainda a configuração de entrada Mercury. A dupla ajudou a Chevrolet a liderar as vendas no mercado norte-americano na época. Foram produzidos 450 mil exemplares da Master Eagle e apenas 35 mil do mais simples. A raridade, adquirida na década de 1970, é a segunda mais antiga da coleção de dez carros de Udo. O Chevy possui motor 3.4 de 6 cilindros, que rende 90 cv
  • Agosto - BMW 635 CSI 1984: O cupê alemão de 6 cilindros e 210 cv não é um ícone da marca, porém, é difícil de encontrar. O empresário Constantino Bäumle, 69 anos, procurou anos por um até chegar ao modelo que pertencia ao famoso chefe de cozinha francês Laurent Suaudeau, radicado no Brasil desde 1980. O BMW tinha como particularidade a roda aro 15,5
  • Setembro - Mustang V8 289 conversível 1965: O médico Suehiro Takashima Jr. faz questão de usar a primeira geração do esportivo no seu dia a dia e não apenas para exposições do gênero. Também preferiu a cor arcadian blue, ou baby blue, como ficou conhecida esta tonalidade do carro, fugindo do tradicional vermelho ‘puro sangue’. O modelo quase não se difere da primeira versão do Mustang, lançada em meados de 1964. O motor é um 298 V8, de 195 cv, com câmbio automático de três marchas
  • Outubro - Morris Commercial 1928: Homenageado neste calendário, o caminhão autobomba é um dos patrimônios do Corpo de Bombeiros de Curitiba. Para bombear a água instalou-se no veículo um equipamento a vapor, construído em 1897. Isso significa que para apagar o fogo, os bombeiros precisavam também de fogo para a queima de lenha. O britânico Morris Commercial foi utilizado até 1960 pela corporação
  • Novembro - Dodge Kingsway 1951: O modelo, precursor das peruas no Brasil, pertence a Sérgio Schwansee Mulinari, 45 anos, e foi uma das unidades da frota da multinacional Esso. O avô dele, Santo Mulinari, trabalhava na empresa de combustíveis, que cedia o veículo em comodato aos funcionários. O Kingsway está na família Mulinari desde zero km. Possui um propulsor com 6 cilindros e que rende 120 cv
  • Dezembro - Ford T Roadster 1916: O Ford T Roadster Runabout foi adquirido pelo médico Luiz Ernesto Wendler, 58 anos. O modelo édifícil de dirigir. O acelerador fica na alavanca de mão e a troca de marchas (de duas velocidades) é efetuada no pedal esquerdo. O ‘T’ foi o primeiro carro produzido em massa, de 1908 a 1927, com quase 17 milhões de unidades. O motor de 4 cilindros rende 20 cv

"Quando lançamos um calendário novo, criamos um problema: ninguém quer tirar o antigo da parede. Aí, acaba-se colocando outro prego". A frase do colecionador Carlos Grocoske resume o sucesso do projeto ‘Clássicos de Curitiba’, lançado em 2012 e que chega à sua edição 2015. Trata-se de uma folhinha que exibe os meses do ano acompanhados de um belo veículo do passado. As relíquias pertencem a um grupo de antigomobilistas, intitulado ‘Confraria’, e se destacam pela originalidade e excelente estado de conservação. O calendário tem tiragem de 1,5 mil exemplares e pode ser adquirido gratuitamente pelo e-mail classicosdecuritiba@gmail.com

. Mais informações: classicosdecuritiba.com.br

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