A Renault fez nesta sexta-feira (9) a primeira exibição do subcompacto Kwid como uma das atrações do Salão de Buenos Aires, que ocorre de 10 a 20 de junho. E aproveitou para confirmar os preços e as versões.
O modelo parte de R$ 29.990, posicionando como o segundo carro mais barato do Brasil, atrás apenas do Chery QQ, que sai de R$ 25.990. A versão topo de linha, por sua vez, bate os R$ 39.990.
Os interessados já podem fazer a reserva do Kwid desembolsando R$ 1 mil, que podem ser parcelados no cartão em até três vezes, na rede de concessionários ou no próprio site da marca.
O restante do valor poderá ser quitado quando o carro for entregue em agosto, mês que também iniciam as vendas nas lojas.
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Produzido em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, a novidade é a aposta da Renault para brigar pelo pódio de emplacamentos no país, hoje dominado por Chevrolet Onix, Hyundai HB20 e Ford Ka.
O preço abaixo de R$ 30 mil é o principal trunfo para alcançar a meta. E engana-se quem pensa que este valor significa um carro ‘pelado’. Pelo menos no quesito de segurança, o modelo é bem servido.
Toda a linha virá equipada com quatro airbags, sendo o primeiro compacto de entrada no Brasil a vir também com airbags de cortina de série. O sistema de retenção da cadeira infantil Isofix e a barras de proteção na lateral são outros dispositivos que sairão de fábrica.
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O motor é o inédito 1.0 SCe 3-cilindros, de 66/ 70cv e torque de 9,4/ 9,8 kgfm (etanol/ gasolina), associado a um câmbio manual de 5 velocidades.
A Renault anuncia um consumo médio na cidade de 15,2 km/l com gasolina e 10,5 km/l no etanol, colocando como o carro mais econômico rodando com o combustível derivado de petróleo, fora os híbridos - até então o Peugeot 208 1.2 liderava, com 15,1 km/l no ciclo urbano.
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Um dos trunfos do Kwid é a sua altura em relação ao solo, daí o motivo de a Renault chamá-lo de o ‘SUV dos compactos’. São 18 cm de vão livre, maio até que o do Sandero Stepway.
O modelo terá 3,68 m de comprimento e 2,42 m de entre-eixos e um porta-malas de 290 litros. Como comparativo, Volkswagen up! tem 3,60 m e 2,42 m, enquanto o Fiat Mobi mede 3,57 m e 2,30 m.
A tabela do Kwid será menor do que os principais concorrentes. O Mobi Easy 1.0 parte de R$ 33.700. Já o up! começa em R$ 37.900 na versão Take 1.0 MPI.
Visual de utilitário
O Kwid chama a atenção pelo visual de utilitário esportivo exibindo traços que lembram os irmãos Duster, na grade integrada ao conjunto óptico, e Sandero, nos faróis e para-choques. A traseira é mais arredondada e com uma pegada também de suvinho.
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O carro vem ainda molduras pretas nos para-lamas ao melhor estilo aventureiro de boutique, que faz sucesso no mercado nacional.
Por dentro, o compacto tem visual sóbrio e bastante funcional. Traz central multimídia Media NAV com tela de 7” sensível ao toque e quadro de instrumentos que mescla mostradores analógicos e digital.
Apesar de subcompacto, o espaço interno é adequado, sem apertos de pernas e ombros, e, principalmente, com folga para cabeça não encostar no teto.
V eja as versões:
Renault Kwid Life
Rodas de aço aro 14; airbags laterais (de cortina); ganchos Isofix; e indicador de troca de marchas.
Renault Kwid Zen
+ direção elétrica; ar-condicionado; travas e vidros dianteiros elétricos.
Opcionais: sistema de som com bluetooth/ USB/AUX (preço sobe para R$ 35.390).
Renault Kwid Intense
+ retrovisores elétricos; faróis de neblina; multimídia Media Nav 2.0; câmera de ré; porta-malas com abertura elétrica; chave canivete; e roda com acabamento diferenciado.
A marca também cogita lançar em 2018 um versão aventureira do carro, chamada de Outsider, seguindo o design do carro carro-conceito já exibido no Salão de São Paulo 2016.
Estrutura reforçada
A Renault buscou realçar a questão da segurança do carro, contrapondo assim com a imagem arranhada pelo resultado ruim no crash test da Global NCAP, feito na versão vendida na Índia.
À época, a montadora rebateu dizendo que adaptou o modelo para o mercado brasileiro pela Renault Technology Americas, um dos seus sete centros de engenharia ao redor do mundo, localizado na planta paranaense.
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Além das adições de equipamentos de segurança, houve também modificações na parte estrutural. Segundo a marca, 80% dos componentes são completamente diferentes, com estrutura reforçada. Isso acarreta um aumento em cerca de 20% no peso total, na comparação com o indiano (passou de cerca de 650 kg para 790 kg - só o banco do motorista pesa 9 kg a mais). A gordura a mais se deve pelos reforços no monobloco e uso de aços de maior resistência.
As alterações acabaram atrasando o lançamento do veículo em mais de seis meses.
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