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Mégane RS virá para o Brasil para explorar a esportividade da marca
Se depender da vontade do presidente da Renault do Brasil, Olivier Murguet, Mégane RS não só estará nas lojas brasileiras em breve como também acelerando forte nos autódromos pelo país. O cupê viria como uma espécie de carro-imagem para promover a esportividade que marca pretende desenvolver em sua gama. "A questão esportiva está na pauta da Renault. Vamos explorar este conceito seja nos veículos, nas corridas ou nos motores. Somos ultracampeões na Fórmula 1 e não usamos isso suficiente no Brasil", salienta o executivo, que se diz bastante aborrecido por não ver um Renault correndo no circuito de Pinhais, por exemplo.
O Mégane RS, que fará a primeira aparição ao público brasileiro no salão, tem a data da sua chegada ainda indefinida devido ao custo de importação. "No momento, não há como viabilizar um preço para o consumidor que não seja o de colecionador. Já fizemos clínicas com o carro no Brasil e o exibimos para experimentação da imprensa, só falta equacionarmos o valor", justifica Murguet. O cupê usa um motor 2.0 turbo, de 265 cv e 36,7 kgfm de torque, capaz de levá-lo de 0 a 100 km/h em 6 segundos e a 254 km/h de máxima.
As fotos distribuídas nesta página antecipam as novidades que a Renault apresentará no Salão do Automóvel de São Paulo de 30 de outubro a 9 de novembro, no Anhembi. Mas, a imagem da principal atração da montadora não figura ao lado. Mantida em segredo, a inédita picape baseada no utilitário Duster, tão alardeada nos últimos meses, fará sua estreia mundial na mostra brasileira. E mais, será um divisor entre as picapes vendidas no país, pois irá inaugurar um novo segmento: o de médio-compacto. Pelo menos é o que garante a Renault.
O modelo, que sairá da fábrica de São José dos Pinhais a partir do ano que vem, ocupará o lugar de destaque no estande ainda sob a forma conceitual. "O que exibiremos lá será um showcar, um exercício de picape a partir de um SUV, no caso o Duster. Não se trata simplesmente de um corte feito no carro para surgir a caçamba, como foi feito lá fora, mas uma nova concepção sob uma plataforma mundial", ressalta Olivier Murguet, presidente da Renault do Brasil, em referência à série limitada da picape Duster (leia mais na página), apresentada pela Dacia na Europa a empresa romena é parceira da Renault no Velho Continente.
Conforme a Renault, a novidade terá cabine dupla e amplo espaço interno, já que é baseada em um utilitário esportivo. Os atributos, adianta a marca, serão os mesmos de uma picape média, do conjunto da suspensão aos recursos fora de estrada.
Outra atração será a reestilização do Fluence, que recebe a primeira alteração estética desde que foi lançado, há quatro anos. O sedã ganha a atual identidade da marca, com o emblema maior posicionado ao centro da nova grade. Parachoques, faróis e nicho das luzes de neblima também foram remodelados e agora o modelo conta com luz diurna em led.
A traseira, no entanto, é praticamente igual (a mudança se resume a um leve redesenho no parachoques). Por dentro, o Fluence terá atualizações tecnológicas, como um novo sistema de entretenimento. O painel por sua vez quase não sofrerá alterações. Os preços também deverão ficar próximos dos atuais. Hoje, o carro parte de R$ 66.890 (Dynamique) e chega a R$ 90.490 (GT). O conjunto mecânico continuará o mesmo: 2.0 Flex (143 cv e 20,3 kgfm) e transmissões manual de seis marchas ou CVT nas versões Privilége e Dynamique; e o bloco 2.0 turbo a gasolina, de 180 cv e 30,6 kgfm, na GT.
O estande da Renault exibirá também a versão Stepway do novo Sandero. O modelo possui uma altura em relação ao solo de 19 cm, 4 cm a mais que a configuração comum. As vendas oficiais começam no início de novembro, mas já é possível fazer a pré-reserva, com preços promocionais de R$ 47.800, na motorização 1.6 8V e câmbio manual, e R$51.340, na opção com câmbio automatizado EasyR neste período de pré-venda, o cliente ganha a câmera de ré.
Conceitos
Haverá ainda dois conceitos. O Kwid, um mini SUV com recursos inovadores. Um deles é Flying Companion, que permite remover peças do teto na parte traseira para ampliar a ventilação e a visibilidade externa. O outro protótipo é o Twizy Sport F1, a versão de corrida para o urbano elétrico. O compacto ganhou adaptações que aumentaram sua potência de 17 cv para 97 cv, além de asa dianteira, aerofólio traseiro, saias e defletores laterais e pneus slick, de competição.
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