Falhas no motor, engasgos, perda de potência, vazamentos e aumento no consumo de combustível são sinais de que o sistema de alimentação do veículo não vai bem. Os sintomas são os mesmos tanto nos modelos com carburadores, que até a década de 90 eram os mais comuns, até nos com injeção eletrônica. Independentemente do tipo, a função é mesma: cuidar da mistura de ar e combustível enviada ao propulsor. Ao contrário do antecessor, uma das vantagens da injeção, mais moderna, é dispensar regulagem periódica.
Mas é preciso ficar atento às trocas programadas de componentes, como filtro de combustível, e à checagem do estado das mangueiras, por exemplo. Para o carburador, os cuidados incluem limpeza, substituição de juntas, boia e agulha, entre outros itens. Para ambos a manutenção deve obedecer o recomendado no manual do carro.
"Para acertar a mistura, é necessário um analisador de gases emitidos pelo escapamento", afirma Harley Bueno, diretor de segurança veicular da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA). "Se o combustível não for totalmente queimado, pode se misturar ao óleo do motor e danificar as partes".
A injeção requer principalmente que os filtros estejam em bom estado, já que bicos, sensores, central eletrônica e sondas foram feitos para durar muito. Os problemas relacionados à injeção são raros. Pode haver queima da bomba de combustível e falhas no sensor de temperatura e sonda lambda, que enviam à central eletrônica informações como a quatidade de ar na mistura, entre outras variáveis. Essas peças têm durabilidade longa, mas sofrem com a falta de manutenção.
Em Curitiba, por exemplo, trocar a bomba completa de combustível de um Honda Fit 2008 custa R$ 2,2 mil. Já de um Nissan Tiida, também 2008, fica em R$ 1,7 mil.
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