Saiba mais
- Se o carro ficou muito exposto ao sol, poeira, vento e outras ações destrutivas durante a viagem de férias, ou durante o "chá de garagem", confira o estado das borrachas das palhetas do limpador do pára-brisa e do vidro traseiro, que podem estar ressecadas.
- Caso o pára-brisa apresente pequena trinca, leve o carro para consertar, pois, além de prejudicar a visão, esse tipo de dano é considerado pela Resolução 216 do Contran como infração grave, que implica em multa de R$ 127,69, perda de cinco pontos e até retenção do veículo para regularização.
Se você descansou no mês de julho, seu carro não. Provavelmente, ele encarou buracos, maresia, areia, poeira, barro... Por isso, merece alguns cuidados antes de voltar ao trânsito diário. Entre as verificações recomendadas, algumas são indispensáveis para evitar que o motorista fique na mão no retorno ao trabalho ou no cumprimento de rotinas simples como levar as crianças à escola.
Antes de mais nada, faça uma lavagem completa para retirar a gordura e materiais corrosivos. Dispense óleo vegetal na limpeza (geralmente de mamona) e solventes. Segundo Aelson Silva do Nascimento, chefe de oficina da Corujão, concessionária VW, além de não evitar a corrosão, esses produtos ressecam as borrachas, trazendo problemas futuros. Não esqueça da faxina interna para retirar areia e poeira que podem danificar tecidos e couros, além de ocasionar mau cheiro.
Se o trajeto foi marcado por buracos e imperfeições na pista, é indispensável verificar a suspensão. A checagem do sistema (molas, amortecedores, buchas, etc.) e alinhamento e balanceamento garantem boa estabilidade e evitam desgaste prematuro dos pneus. "Topar com um único buraco em alta velocidade já é suficiente para comprometer o conjunto de suspensão", alerta Nascimento.
Viagens com longas distâncias exigem uma verificação no nível de óleo do motor ao retornar. Nas férias, o carro costuma rodar próximo ao regime "leve" (velocidade média acima dos 60 km/h). Ao retornar, passará para o regime "severo" (trânsito congestionado e velocidade média abaixo dos 60 km/h), o que reduz bastante o prazo de troca do óleo. Se for necessária a substituição, aproveite para trocar o filtro do sistema, pois o óleo sujo e desgastado que fica dentro dele vai contaminar o lubrificante novo.
Quanto aos pneus, geralmente nas viagens são calibrados com algumas libras a mais, pois o carro roda carregado. Ao regressar, não esqueça de recalibrá-los para a condição "normal". "Pressão mais alta implica em desconforto na condução. O veículo fica duro demais, além de acarretar maior desgaste dos pneus", observa Marco Antônio, chefe de oficina da Florença, concessionária Fiat.
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