A Pesquisa Rodoviária 2005 da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) revela que 72% das rodovias federais do Brasil estão deficientes, ruins ou péssimas. Os técnicos da CNT verificaram que 59.029 km da malha rodoviária de uma amostra de 81.944 quilômetros apresentam alto grau de imperfeição. Apenas 28% das estradas obtiveram a classificação bom (17,0% ou 13.922 km) e ótimo (11,0% ou 8.993 km). Foram pesquisados 8.736 km na região Norte, 23.976 km no Nordeste, 11.740 km no Centro-Oeste, 22.997 km no Sudeste e 14.495 km no Sul.
Os trechos deficientes representam 31,8% do total (26.063 km), os ruins 22% (18.057 km) e os péssimos 18,2% (14.909 km). Já as rodovias federais consideradas em boas condições somaram 17% da malha rodoviária federal, o equivalente a 13.922 km e as ótimas 11%, ou 8.993 km. Os dados foram levantados por 15 equipes entre 4 de julho e 5 de agosto, que avaliaram o pavimento, a sinalização e geometria das estradas. Outros números preocupantes: 39,6% das rodovias não possuem acostamento (32.474 km) e 10,1% das estradas não têm placas (8.304 km).
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