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A S400 Hybrid passa ser agora a versão mais barata da Classe S no país. Custa R$ 55 mil a menos que a S500, até então a mais barata, que sai por R$ 515 mil | Renyere Trovão/ Gazeta do Povo
A S400 Hybrid passa ser agora a versão mais barata da Classe S no país. Custa R$ 55 mil a menos que a S500, até então a mais barata, que sai por R$ 515 mil| Foto: Renyere Trovão/ Gazeta do Povo

Saiba mais

O S400 Hybrid possui 5,08 m de comprimento, 1,87 m de largura e 1,47 m de altura.

Pioneiro

O Mercedes é o primeiro carro híbrido em produção no mundo a usar baterias de íons de lítio (o Tesla Roadster é movido exclusivamente por essas baterias).

Mais barato

O modelo passa ser agora a versão mais barata da Classe S no país. Custa R$ 55 mil a menos que a configuração a gasolina mais barata do Classe S, a S500, que sai por R$ 515 mil.

Itens de série

Por dentro, o veículo leva o requinte característico da Mercedes, com detalhes em madeira e um pacote recheado de itens de segurança e conforto. Destaque para os air bags dianteiros, traseiros, laterais e de cortina; ajuste elétrico (com memória) dos bancos, ar-condicionado digital dual zone, sistema de aquecimento e ventilação dos assentos; freio de estacionamento com aciona­mento elétrico; sistema de aces­so e partida sem chave; freios com ABS e auxílio à frenagem; volante multifuncional; faróis bixenônio; entre outros.

Emissão

O S 400 BlueHybrid emite apenas 190 gramas de C0² por km rodado e 21% menos C0² do que o Classe S 350. Para efeitos comparativos, seu irmão S 500 emite 283 g/km.

  • No centro do velocímetro, o medidor de carga indica o estado da bateria
  • Uma tela central no painel informa o fluxo de gasto ou acúmulo de energia do motor elétrico
  • A propulsão híbrida não é novidade, mas ainda é rara em veículos de luxo
  • A bateria de íon-lítio fica posicionada junto ao motor

Talvez pouca gente saiba, mas o carro elétrico já é uma realidade no mercado brasileiro. Mas, por enquanto, quem estiver interessado em contribuir com a preservação do meio ambiente terá de desembolsar cerca de US$ 253 mil (cerca de R$ 460 mil). Essa pequena fortuna é quanto vale o Mercedes-Benz S400 BlueHybrid, vendido por aqui desde o fim de maio. A marca alemã, famosa pe­­­­lo luxo em seus automóveis, também passa a ser conhecida no Brasil como a primeira fabricante a trazer a tecnologia alternativa para o consumo nacional.

O sedã é equipado com dois mo­­tores, um elétrico e outro a ga­­­­solina, aliados à transmissão 7G-TRONIC, de sete velocidades. A potência máxima chega a 299 cavalos, sendo 279 do propulsor V6 3.6 litros a combustão e 20 da fonte alternativa. O torque máximo é de 39,3 kgfm. Esses números são suficientes para fazer o grande sedã de luxo acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 7,2 segundos e alcançar os 250 km/h limitados eletronicamente.

O sistema híbrido funciona da seguinte forma: toda vez que o pedal do freio é acionado e o car­­ro para por um período de tempo maior – em semáforos, por exemplo –, o motor a gasoli­na é desligado. Tudo continua fun­­cionando com o auxílio das baterias e quando o acelerador é pressionado, o propulsor a combustão é acionado simultaneamente ao elétrico. Dessa forma, consome-se muito menos combustível nas acelerações e nas retomadas de velocidade. A tecnologia start/stop faz com que o motor desligue quando a velocidade baixar dos 15 km/h. No anda e para dos caóticos trânsitos das grandes cidades, este mecanismo faz a diferença, e o condutor não per­­cebe quando o motor foi ligado ou desligado, já que tudo continua funcionando normalmente.

O S400 Blue Hybrid também utiliza um sistema semelhante ao KERS, experimentado na temporada de 2009 da Fórmula 1. Pelo KERS – Kinetic Energy Recovery Sys­­tems – toda a energia cinética ge­­rada em uma frenagem, ao invés de ser dissipada em forma de calor, como em qual­­quer sistema de freio, é ar­­mazenada e usada para locomover o veículo e também ainda re­­carregar as baterias de íon-lítio.

Para o motorista acompanhar e controlar esse processo há uma tela central no painel com uma espécie de raio-x do carro, informando principalmente o fluxo de gasto ou acúmulo de energia do motor elétrico. No momento em que flechas vermelhas saem dele em destino às rodas, é porque a unidade elétrica está gastando energia. Quando elas são verdes, em direção às baterias, significa que naquele momento está ocorrendo uma recarga. O painel de instrumentos também mostra o nível de carga da bateria.

Segundo a fabricante, todo es­­se aparato significa 20% a menos de consumo na comparação com o modelo somente a gasolina. Na média combinada entre cidade e estrada, o S400 percorre 11,9 km com um litro de combustível. Realmente um gasto baixo para um veículo cuja massa é de 2 toneladas. Vale lembrar que tra­­ta-se do maior sedã da marca que, em sua versão convencional, faz menos de 5 km/l.

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