Com a sequencia de feriados pela frente você já deve estar preparando as malas para pegar a estrada de carro, não é mesmo? E nunca é demais ficar atento a algumas infrações bastante comuns nesses períodos.
Ainda mais que certas penalidades tiveram a gravidade e os valores majorados no fim do ano passado. Então, para evitar surpresas desagradáveis no bolso após o retorno da ‘folga’, confira as dez multas mais comuns nas estradas e o valor de cada uma:
1. Farol baixo durante o dia
Por ser a lei mais recente do Código de Trânsito, é possível que muitos motoristas acabem esquecendo de ligar o farol baixo nas rodovias estaduais e federais durante o dia.
Lembrado que a via precisa estar sinalizada com placas de orientação sobre o uso do farol baixo durante o dia para que a aplicação da multa tenha valor. A medida é válida também para trechos de rodovias que cortam as cidades, como é o caso dos aneis viários.
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As luzes diurnas de led que equipamos carros mais modernos no Brasil poderão substituir o uso do farol baixo. Já os faróis de neblina ou de milha não serão considerados como alternativa.
Infração média. Multa:R$ 130,16. Pontos na CNH: 4.
2. Cinto de segurança no banco traseiro
Colocar o cinto de segurança ao entrar no veículo já virou um procedimento automático, mas para quem vai nos assentos da frente. No banco traseiro, nem sempre a pessoa tem essa atitude. E a situação piora quando o número de ocupantes atrás ultrapassa a de cintos disponíveis (geralmente são três).
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De acordo com estudo da Organização Mundial de Saúde, o uso do equipamento reduz em até 75% o risco de ferimentos fatais em ocupantes do banco dianteiro - nos passageiros da frente esse risco cai em 50%.
Em uma colisão frontal ou desaceleração brusca, os ocupantes detrás sem o cinto podem ser arremessados contra quem está na frente. No caso de capotamento, podem ser arremessadas para fora do veículo.
Segundo dados da Polícia Rodoviária, a média é de uma multa por este tipo de desobediência da leia a cada 2 minutos em estradas federais.
Infração grave. Multa: R$ 195,23. Pontos na CNH: 5.
3. Excesso de velocidade
Por mais que as estradas estejam repletas de radares, lombadas eletrônicas e placas de sinalização, o motorista brasileiro tem por hábito pisar mais fundo em período de feriado para chegar logo ao destino.
Basta ver os números divulgados pelas autoridades após os feriados de acidentes envolvendo imprudência e excesso de velocidade. Por isso, preste sempre atenção no velocímetro e respeite os limites da via.
E lembre-se: a velocidade máxima permitida nem sempre é uma velocidade segura. Avalie todos os elementos do trânsito, principalmente as condições adversas. A velocidade inadequada reduz o tempo disponível para uma reação eficiente em caso de perigo.
Infração média. Multa: R$ 130,16. Pontos na CNH: 4.
Infração grave. Multa: R$ 195,23. Pontos na CNH: 5.
Infração gravíssima. Multa: R$ 586,94 (é multiplicada por 3). Pontos na CNH: 7. Suspensão imediata do direito de dirigir.
4. Transitar pelo acostamento
Feriado é sinônimo de estradas cheias e, muitas vezes, de trânsito parado nas grandes áreas metropolitanas. E sempre tem aquele espertinho que usa o acostamento para ‘furar’ a fila.
Não caia nesta tentação, pois ultrapassar pelo acostamento pode doer bastante no bolso, além de colocar em risco a vida de pedestres que costumam circular por esses locais.
Infração gravíssima. Multa: R$ 1.467,35 (é multiplicado por 5). Pontos na CNH: 7.
5. Ultrapassagem proibida
É a atitude campeã de acidentes na estrada. A todo o instante tem um motorista irresponsável ultrapassando outro veículo em local proibido ou sem visibilidade.
Se quem estiver na frente for um caminhão lento, aí a coceira no pé direito para acelerar e sair de uma vez dali fica quase incontrolável. Mas pense que o risco de um acidente muito grave é alto. E geralmente, são fatais, porque ocorre a colisão frontal.
Por isso, respeite sempre a faixa amarela contínua e a proibição em ultrapassar em curvas e pontes.
Infração gravíssima. Multa: R$ 1.467,35 (é multiplicado por 5). Pontos na CNH: 7.
6. Usar celular ao volante
A mordida para quem manuseia o celular ao volante está mais doída. Não importa se estiver parado no semáforo, congestionamento e em pedágios.
O smartphone só está liberado para o uso na função GPS e como aparelho fixado em um suporte adequado no para-brisa ou no painel dianteiro.
A distração dos condutores aumentou muito com a popularização dos smartphones. Segundo estudo recente do NHTSA - Departamento de Trânsito dos Estados Unidos - a possibilidade de ocorrer um acidente aumenta em 400% quando se utiliza o celular.
Um risco muito maior do que o causado pela embriaguez, por exemplo. Afinal, além dos olhos, também o pensamento, o foco, a atenção e a concentração são desviadas juntos quando o condutor responde uma mensagem ou navega na internet.
Infração gravíssima. Multa: R$ 293,47. Pontos na CNH: 7.
7. Dirigir sob efeito de álcool
Essa é uma atitude reprovável todos os dias, seja na cidade ou rodovia. Por mais campanha e blitz que se faça, muitos motoristas teimam em dirigir, mesmo depois de beber.
Mais de 50% dos acidentes de trânsito no Brasil envolvem um motorista alcoolizado. O problema é que a maioria das pessoas sob efeito da bebida ‘acredita’ que está bem, com reflexo e reações normais.
Mas, na verdade o álcool induz as pessoas a fazerem coisas que normalmente não fariam, seja por excesso de confiança ou pela perda da noção de perigo e respeito à vida.
E desde o ano passado se recusar a fazer o bafômetro, exame clínico, perícia ou outro procedimento para certificar ou não a influência de álcool ou outras substâncias terá as mesmas complicações tal qual for ‘pego’ no teste.
Infração gravíssima. Multa: R$ 2.934,70 (valor base é multiplicado por 10). Pontos: 7 + suspensão do direito de dirigir por 12 meses.
Em caso de reincidência no período de doze meses, a penalidade será aplicada em dobro.
8. Pneus carecas é um risco
Estar com os pneus em condições de uso proporciona mais segurança, especialmente em pisos molhados, e evita que um policial lhe aplique uma infração por conduzir o veículos com equipamentos ineficientes.
Às vezes, o desgaste pode ser irregular e se concentrar na parte interna, não tão visível no primeiro olhar.
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Medida idêntica se aplica à má conservação ou ausência das palhetas do limpador do para-brisa, como também deixar de ligar o limpador durante a chuva.
Tal infração é difícil de ser flagrada nas rodovias, porém melhor é não pagar para ver.
Infração grave. Multa: R$ 195,23. Pontos na CNH: 5 + retenção do veículo para regularização.
9. Lâmpadas e luzes de sinalização queimadas
Tá aí uma infração muito recorrente nas estradas e essa sim é autuada como mais frequência. Não custa, antes de viajar, verificar todo o sistema de iluminação, inclusive a da placa traseira, e substituir as lâmpadas queimadas.
Lâmpadas dos faróis, lanternas e piscas são itens baratos, com custo unitário de R$ 10, ou até menos.
Não esqueça de regular o facho de luz do farol caso o porta-malas esteja cheio.Perturbar a visão de outro condutor que vem em sentido contrário também é passível de multa.
E cuidado ao sinalizar para avisar que tem radar móvel adiante ou blitz. A sua ‘boa vontade’ com os demais colegas de rodovia pode custar caro.
Defeito no sistema de iluminação
Infração média. Multa: R$ 130,16. Pontos na CNH: 4.
Transitar com farol desregulado ou facho de luz alta incomodando os demais
Infração grave. Multa: 195,23. Pontos na CNH: 5.
Piscar os faróis para avisar os demais sobre blitz ou radar
Infração média. Multa: R$ 130,16. Pontos na CNH: 4
10. Transportes de animais
Quem possui cachorro costuma levá-lo nas viagens. E esse passageiro de quatro patas precisa estar acomodado corretamente. Deixá-lo solto sobre o banco ou dentro de sua ‘caminha’ representa um risco que poucos conseguem observar.
Prender o cão adequadamente aumenta as chances de que todos ocupantes não seja atingindo pelo animal numa colisão. Além disso, conter o animal garante que, mesmo assustado, não fugirá do local do acidente ou atrapalhará qualquer serviço de resgate a ser realizado.
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O impacto com um pet do tamanho de um pastor alemão, por exemplo, pode arrebentar o para-brisa no caso de uma colisão. A uma velocidade de 100 km/h, o peso dele salta de 35 kg originais para 1.400 kg numa desaceleração repentina.
Proteja cães de até 12 kg com uma coleira anexada ao cinto de segurança ou peitoral, que são fixados no banco traseiro do carro. Há ainda a caixa de transporte plástica ou gaiola e a cadeirinha.
Os cachorros maiores devem viajar em caixas transportadoras na parte traseira ou porta-malas do automóvel, já que podem colidir com o banco da frente se amarrados a coleiras.
Infração de leve a grave. Multa: de R$ 88,38 R$ 195,23. Pontos na CNH: de 3 a 5.
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