O Sandero GT Line é um carro para ser mostrado. Pelo menos, ao que parece, essa foi a intenção da Renault ao lançar a versão especial no fim de 2010. Todo adesivado e com uma combinação de cores que remete à esportividade, o hatch busca um público que aprecia ver e ouvir reações de curiosidade pelas ruas.
Foi assim quando a reportagem do caderno Automóveis, Motos & Cia avaliou o modelo logo após ele estrear no mercado. A cada parada no semáforo ou em postos de combustíveis e supermercados, os olhares convergiam para o Sandero diferenciado, com rodas de liga leve de 15 polegadas pintadas de preto há quem prefira as rodas cinza grafite do Sandero Vibe, outra versão limitada da Renault também voltada para esse mesmo público segmentado. A cor preta tinge ainda os retrovisores e as colunas "B" das portas.
Os faróis possuem máscara negra, as lanternas são escurecidas, o aerofólio traz tom preto brilhante e a ponteira do escapamento é cromada. Com todo esse pacote, é quase impossível passar despercebido. O visual chamativo se completa com os adesivos quadriculados na traseira e nas laterais e a inscrição "GT Line" ao lado do farol esquerdo, entre a tampa do capô e a grade, e na tampa do porta-malas.
Por dentro, mais exclusividade. Cores vermelhas aparecem nos cintos de segurança (já adotadas no passado pelo Uno 1.5 e 1.6R) e em costuras nos bancos, que têm tecido em alto relevo, e no volante, além da inscrição do modelo nos encostos de cabeça dianteiros. Destaque para o preto brilhante da moldura central do painel e dos puxadores de portas, com inspiração nos esportivos italianos.
O grafismo do quadro de instrumentos acompanha a proposta do carro, com números mais destacados do contagiros e velocímetro. Os medidores digitais da gasolina e temperatura do motor estão em fundo escuro.
O motor 1.6 16V Hi-Flex (o mesmo do Sandero Stepway) caiu muito bem. São 112 cv de potência e 15,5 kgfm de torque quando abastecido com etanol, sendo que 90% desses valores já aparecem a 2.000 rpm, o que, na prática, se traduz em retomadas seguras e ágeis arrancadas. Ele é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 10,1 segundos e pode atingir 184 km/h de velocidade máxima. A parte mecânica não traz alterações em relação às demais versões do Sandero. Isso significa que o tradicional conforto e espaço da linha, baseada na plataforma do Logan, se manteve.
De fábrica, o GT Line conta com air bag duplo, ar-condicionado, direção hidráulica, banco do motorista com regulagem de altura, aviso sonoro das luzes acesas, faróis de neblina, computador de bordo, desembaçador traseiro, rádio CD/MP3 com comando satélite na direção, trio elétrico, volante revestido em couro e alarme. Tudo por R$ 43 mil (preço médio em Curitiba). Freios ABS são opcionais e encarece o veículo em R$ 1.000. Além da pintura vermelha, o cliente tem a opção do branco, prata e preto. A previsão da Renault é comercializar a série limitada até maio.
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