Segunda geração do Sandero de cara nova

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Considerado o carro-chefe da Renault brasileira, o Sandero ganhou uma nova geração após sete anos, que começa a ser vendida ao fim da Copa do Mundo. O modelo 2015 passou por profundas mudanças visuais e ganhou também ajustes mecânicos. Mantendo os motores 1.0 e 1.6 associados a um câmbio manual de cinco marchas, ele será oferecido em quatro versões, com preços a partir de R$ 29.890. Em outubro, a fabricante planeja apresentar ao mercado o aventureiro Stepway, no Salão do Automóvel de São Paulo. Em agosto, virão ainda as opções com câmbio automatizado de cinco velocidades.

O carro teve como base a reformulação mais recente do Logan, lançada em novembro passado, que segue a identidade global da marca. Na frente, ele ganhou uma nova grade e emblema maior da montadora. Já a traseira recebeu lanternas mais convencionais e largas, que não sobem rumo às colunas. As rodas trazem um desenho renovado, mas mantêm a medida de 15 polegadas com pneus 185/65. Na versão top de linha, eles são de liga leve.

Por dentro

Conhecido pelo amplo espaço interno, o hatch evoluiu no desenho do painel, no revestimento dos bancos e na qualidade dos materiais. O quadro de instrumentos foi equipado com iluminação branca e recebeu três mostradores redondos: dois analógicos – o conta-giros e o velocímetro – e um digital – o indicador do nível de combustível.

O modelo conta também com o sistema de mídia NAV 1.2, que possui tela touchscreen de sete polegadas e as funções Eco-Coaching – para orientar o condutor a andar de forma mais econômica – e o Eco-Scoring – que avalia a condução ao final do percurso por meio da troca de marchas, velocidade média, consumo e quilometragem. Entre as funcionalidades do sistema estão GPS, bluetooth, rádio, visualização da temperatura externa e informações do ar-condicionado.

Mecânica

Por compartilhar da mesma plataforma do Logan, o hatch ganhou nova estrutura, carroceria, suspensões, direção e freios. Segundo a Renault, cerca de 80% desses componentes foram mudados, e o conjunto mecânico traz dois motores.

O 1.0 16V Hi-Power gera 80 cv de potência e torque máximo de 10,5 kgfm (etanol). Como o Clio, o bloco recebeu nota máxima no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, que avalia a eficiência energética. A configuração está disponível para as versões Authentique e Expression (leia mais ao lado) e apresenta um consumo de 8,1 km/l (etanol) e 11,9 km/l (gasolina) na cidade e de 9,2 km/l (gasolina) e 13,4 km/l (etanol) na estrada, conforme a montadora.

Já o 1.6 8V Hi-Power, disponível para a Expression e a Dynamique, gera 106 cv de potência e torque máximo de 15,5 kgfm (etanol). A empresa não fornece os dados de consumo neste caso. Ambos os motores foram desenvolvidos no centro de engenharia Renault Tecnologia América Latina, na fábrica de São José dos Pinhais, na Grande Curitiba.

Concorrência

O Sandero representa 40% das vendas da Renault no Brasil. Com essas mudanças, a marca se firmar entre os hatches mais vendidos do país, segmento em que concorre diretamente com Chevrolet Onix, Fiat Palio, VW Gol e Hyundai HB20.

O jornalista viajou a convite da Renault