No dia 24 de março de 2003, a indústria automobilística brasileira iniciou uma nova era, com o lançamento do primeiro carro bicombustível. Seis anos após a estreia do Volkswagen Gol Total Flex, os modelos que podem rodar com álcool ou gasolina já são os preferidos dos brasileiros. Desde a chegada do primeiro flex, já foram vendidos 7,2 milhões de veículos.
Só no ano passado foram comercializados 2,3 milhões de carros bicombustíveis, 87,2% do total de automóveis e comerciais leves negociados no período, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). "O carro flex nos dá a liberdade de escolher qual combustível colocar, de acordo com o preço na bomba", afirma a arquiteta Bianca Galves Genaro, 24 anos, proprietária de um Peugeot 206 1.4 Flex. Antes deste modelo, ela já tinha na garagem um outro bicombustível, um Volkswagen Fox 1.0 Total Flex.
Hoje, apenas 16 modelos produzidos no Mercosul (leia-se Brasil e Argentina) não possuem esta tecnologia. A lista é formada pelo Mitsubishi Pajero Sport; Mitsubishi L200; Toyota Hilux; Toyota SW4; Nissan Frontier; Troller T4; Citroën Jumper; Fiat Ducato; Peugeot Boxer; Mercede-Benz Sprinter, Ford Ranger e Ford F-250. Os 12 veículos, no entanto, possuem versões a diesel e gasolina ou apenas a diesel. Além disso, o novo Ford Focus (a versão antiga, ainda disponível, tem opção flex); o Chevrolet Tracker; o Peugeot Partner e o esportivo Mercedes-Benz CLC também não são oferecidos com motores flex.
No começo deste mês, os modelos mexicanos se renderam à febre bicombustível, com o lançamento do Volkswagen Bora Total Flex. E, até o fim do ano, outros carros importados daquele país devem receber a tecnologia, como os Nissan Tiida e Sentra, bem como o ainda inédito sedã Dogde Trazo.
O Ford Fusion também está cotado para receber este tipo de propulsão.
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