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Lançado em 1982, o sedã Sentra está em sua sétima geração
Reserva
Os interessados em fazer a reserva do novo Sentra podem ser cadastrar no site www.nissan.com.br/novosentra ou se dirigir a uma concessionária da marca. A reserva dará a possibilidade de receber a versão SL (R$ 71.990), do primeiro lote, previsto para outubro. A pré-venda vai até 10 de outubro.
Cores
As cores disponíveis são: azul, prata, branco e preto. A Nissan irá convidar clientes proprietários da geração anterior do modelo por meio de mala direta para conhecer o veículo em primeira mão.
Crescimento
A nova geração do Sentra faz parte do plano de crescimento da Nissan no mercado brasileiro, que inclui o lançamento, nos próximos três anos, de oito produtos.
Tiida, Livina, Versa, March, Frontier... Os modelos da Nissan no Brasil nunca arrancaram suspiros pelo visual. Os atributos da marca se concentram no conjunto mecânico e acabamento interno. A nova geração do Sentra, que chega às lojas em outubro (a reserva já pode ser feita), não foge à regra. Apesar da nítida mudança de aparência comparada ao antecessor, o sedã ainda preserva linhas convencionais, que dificilmente o farão se destacar entre as opções disponíveis no segmento de sedãs médios.
Será preciso viver o ambiente do carro e acelerá-lo para ver o que o Nissan realmente tem de bom oferecer. E no caso do novo Sentra, é muita coisa. Inicialmente, a versão que virá do México é a topo da linha SL, com motor 2.0 Flex e câmbio automático (CVT). Custará R$ 71.990, ou R$ 4.300 a mais que o preço sugerido no site da montadora para o SL anterior, de R$ 67.690 mas, para desovar o estoque, é possível encontrá-lo por R$ 65 mil. Em outubro chega também a versão com transmissão manual, cujo preço não foi revelado ainda a geração antiga parte de R$ 52.190.
A Gazeta do Povo pode conferir como ficou a novidade durante o evento Nissan 360, realizado nos Estados Unidos pela marca para mostrar seus principais modelos mundiais a jornalistas especializados. Constatamos que o Sentra repaginado está mais confortável e elegante. Há couro no revestimento, parte do painel é emborrachado e mesmo os plásticos espalhados pela cabine são de boa qualidade. A versão avaliada trazia detalhes em madeira que não serão usados na configuração brasileira, mas bem que poderia para elevar o requinte.
Sobra espaço interno e quem viaja no banco de trás fica numa posição mais alta e, assim mesmo, não corre risco algum de encostar a cabeça no teto ou as pernas nos bancos dianteiros. Resultado de um entre-eixos maior em 1,5 centímetro em relação ao anterior, totalizando 2,70 m. São 10 cm a mais que o do Toyota Corolla (que já é espaçoso) e 4 cm a mais que no Honda Civic, líderes do segmento. O modelo cresceu 6 cm, com 4,62 m de comprimento, e o porta-malas comporta agora 428 litros contra os 442 l de antes.
Itens de série
Por enquanto, a Nissan só adiantou que a nova linha trará botão de partida sem chave desde a versão de entrada e luzes diurnas de LEDs, tanto na frente quanto atrás. O topo da gama terá volante multifuncional em couro com piloto automático, controle do sistema de som e sistema Bluetooth. O ar-condicionado de duas zonas será item de série nas versões SV, intermediária, e SL. O modelo testado pela reportagem trazia central multimídia, que agrega também a câmera de ré. Tal item não foi confirmado pela marca, mas deve constar na lista de equipamentos, pois boa parte dos concorrentes já o disponibiliza.
Do lado externo, a inspiração veio do Altima, o sedã de luxo da marca que também desembarca no Brasil este ano. O Sentra exibe novo desenho dos faróis, com LEDs pontilhados na base, e das lanternas, além de um para-lama dianteiro mais robusto e a grade trapezoidal cromada.
Motorização
A Nissan não quis adaptar o novo motor 1.8 (a gasolina) que equipa o modeloamericano. Econômico, mas menos potente que o 2.0 (140 cv) que passa a ser usado no Brasil, esse motor significaria uma perda de 10 cv em favor da economia de combustível. Contudo, a marca diz que aperfeiçoou o propulsor para também consumir menos. O motor passa a adotar o sistema Flex-Start, que dispensa o tanquinho de gasolina.
Avaliação - Rodar macio e mais econômico
O test-drive que a Gazeta do Povo fez com o modelo americano deu uma pista do que o cliente do novo Sentra terá nas mãos. O rodar macio chama a atenção, bem como o motor que tende a gritar em rotações mais altas. Neste caso, a explicação está no bloco 1.8 de 132 cv, que sofre um pouco quando se pisa fundo no acelerador.
Assim, a montadora acertou ao manter o propulsor mais potente para o Brasil, que reduziu a potência de 143 cv para 140 cv (20,3 kgfm de torque), mas melhorou a economia de combustível. Segundo o programa de etiquetagem do Inmetro, o sedã saiu de uma classificação D para a nota máxima A, com média de 8 km/l de etanol e 10,3 km/l de gasolina no combinado cidade/estrada.
Já no que se refere à potência e ao comportamento da suspensão, não foi possível tirar conclusões, afinal o motor 1.8 a gasolina não será usado aqui e as ruas e estradas da Califórnia, são verdadeiros tapetes, que não exigem tanto de amortecedores e molas como os pisos irregulares vistos com frequência no Brasil.
1,5 mil
É o volume de vendas mensais da nova geração Sentra projetado pela Nissan do Brasil.
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