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O Rafael Perussi, de 25 anos, tinha o sonho em ter na garagem um Dodge. Colecionava revistas e fotos sobre os modelos da marca norte-americana, mas nunca havia surgido a oportunidade de concretizar seu desejo. A admiração do morador do Bairro do Pilarzinho, em Curitiba, pelo esportivo da Chrysler contagiou o irmão Alexandre Perussi, de 21 anos, que há dois anos decidiu tornar o sonho em realidade. Comprou um Dodge Charger RT, ano 75, de um sócio do Dodge Clube de Curitiba, do qual também é integrante. Quando Rafael abriu a garagem e viu a antiguidade, não resistiu: "É esse!", disse ele, não escondendo a emoção.

O veículo estava caracterizado com os acessórios de um exemplar 74, como lanternas, bancos, faixas laterais, rodas, entre outros. Apenas a pintura vermelha "dinastia", o teto em vinil e o motor V8 312, de 215 cavalos, se mantinham inalterados. A dupla tratou de corrigir o visual tão logo colocou as mãos no possante carro. Usando dos conhecimentos mecânicos do pai, Pedro Renato, eles recuperaram a originalidade da relíquia, comprando peças de todos os cantos do país e até dos Estados Unidos. "Aqui alguns acessórios são mais caros do que lá fora, pois agora virou febre colecionar carros antigos", ressalta Alexandre.

Passados dois anos desde a aquisição, o Dodge RT está novamente transformado num legítimo ano 75. Ganhou até placa preta pela originalidade dos componentes. Vender é um verbo que não está no dicionário da família Perussi. "Já me ofereceram R$ 40 mil, mas esse é para resto da vida", saliente. Os dois têm ainda um Dodge Dart Coupê 73 e um Magnun 80, que estão em fase de restauração.

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