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A falta de revisões transforma o aparelho em um veneno para a saúde | Divulgação
A falta de revisões transforma o aparelho em um veneno para a saúde| Foto: Divulgação

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Ar comprmido não deve ser usado

Ernesto Miyazaki, especialista em ar-condicionado automotivo, dá algumas dicas sobre o serviço de limpeza. "Em hipótese alguma o reparador deve passar ar comprimido no filtro para limpá-lo. Esta ação abre os poros do filtro que perde assim a eficiência. Em outras palavras, inutiliza o filtro. Reinstalar um filtro assim é o mesmo que não colocar nada."

"O reparador também deve prestar atenção ao posicionamento de instalação do filtro. No corpo do filtro existem setas que indicam o sentido do fluxo de ar e cuidados para não amassar, dobrar, pois o mau posicionamento cria arestas e perde a ação de filtragem"

  • Filtro de pólen tem que ser trocado regularmente para o bom funcionamento do sistema

Dias quentes e chuvas torrenciais "pedem" o uso do ar-condicionado do carro. Apesar de parecer simples resolver os inconvenientes do calor com um botão, se o sistema não for cuidado da maneira correta, o arzinho refrescante pode virar um "veneno" para a saúde. Isso porque a falta de revisões periódicas acarreta no acúmulo de bactérias e fungos e, para limpar tudo, o prejuízo pode passar de R$ 1 mil.

O primeiro componente e o mais fácil de ser trocado é o filtro de ar ou filtro de pólen. Ele é o responsável por "segurar" a sujeira e proteger o sistema, no entanto, para isso, deve ser trocado, de preferência, a cada revisão. Não existe uma quilometragem exata para a substituição. Vai depender do estado do filtro, ou seja, do quanto ele foi exposto, de acordo com especialistas.

Segundo o engenheiro e conselheiro da Sociedade de Enge­­nheiros da Mobilidade (SAE Brasil), Francisco Satkunas, os primeiros sinais de que o filtro está muito sujo são o cheiro de mofo e a dificuldade de ventilação, quando é necessário colocar o ar em velocidades maiores.

Há dois tipos de filtros que podem ser utilizados no carro, mas isto vai de acordo com a opção da montadora. Um é branco, chamado filtro de partícula. O outro é de carvão ativado, o mesmo usado nas velas de filtro de água. A função é igual para ambos: limpar o ar que vai entrar no habitáculo, mas o de carvão tem maior capacidade de filtrar gases e odores.

Limpeza dos tubos

Nos carros com filtro, na troca periódica, os especialistas recomendam também que se faça a higienização do sistema. Ela é feita por um produto em spray que mata fungos e bactérias acumulados na tubulação, já que o filtro não barra 100% da sujeira. No Centro Automotivo Veiga, em Curitiba, a troca de filtro mais a higienização em um Honda Civic, por exemplo, custa R$ 100. Em carros compactos, o preço parte de R$ 60. Porém, alguns carros têm sistema mais complexo e exigem mais tempo de mão de obra, assim, os preços podem subir. "Alguns carros dão um trabalhão para trocar, por causa da localização do filtro. Na Chevrolet Meriva, por exemplo, é preciso desmontar a grade do limpador de para-brisa, a chamada churrasqueira", exemplifica Satkunas.

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