Rebaixar pode, mas há limites
Desde o ano passado, está liberado rebaixar a suspensão. Mas há algumas normas que precisam ser respeitadas. Em primeiro lugar, quem quiser alterar a altura do veículo deverá pedir autorização ao Detran. Em seguida, o carro deverá ser inspecionado por uma empresa cadastrada pelo órgão estadual de trânsito. Após aprovada, será emitido o Certificado de Segurança Veicular (CSV), que deverá ser entregue ao Detran, que emitirá um novo documento do automóvel. E um cuidado importante. Para rebaixar, só está liberado o uso de molas fixas. Assim, não estão homologados os sistemas com rosca e a ar, que permitem regulagem da altura.
Responsável por absorver as vibrações e choques das rodas, proporcionando conforto aos ocupantes do veículo, a suspensão merece atenção especial por parte dos motoristas. Até porque o sistema tem uma missão muito mais importante: é o conjunto que garante a estabilidade do automóvel nas freadas em curvas e em situações onde o melhor comportamento do carro é solicitado de forma crítica.
Formada por uma série de componentes (amortecedores, molas, bandejas, braços, pivôs, buchas e barra estabilizadora), a suspensão sofre desgaste natural com o uso, salienta Cezar Cândido, chefe de oficina da Slaviero, concessionária Ford em Curitiba. Por isso, o conjunto deve ser inspecionado a cada 10 mil quilômetros.
Já a troca dos componentes, explica Cândido, depende do uso que se faz do veículo. Se o carro roda normalmente em asfalto e o motorista dirige de forma suave, o tempo de vida dos componentes pode superar os 80 mil quilômetros. "Por outro, lado, quem trafega em pistas muito esburacadas poderá ter o tempo de vida da suspensão reduzido drasticamente", acrescenta o chefe de oficina da Slaviero.
Guilherme Saldo, gerente da Casa das Molas, loja especializada em instalação de sistemas de suspensão, revela que há alguns sinais que indicam que o carro pode estar com o conjunto vencido. "Amortecedores com durabilidade comprometida provocam desgaste desigual dos pneus, balanço excessivo da carroceria, ruídos na suspensão e perda de estabilidade", alerta. Além disso, pode haver vazamento do óleo do amortecedor. E, neste caso, uma inspeção visual da peça revelaria esse problema.
Recondicionado
Embora seja possível recuperar um amortecedor, é um processo muito caro e que só se justifica em casos especiais, como veículos antigos e importados raros. Por conta disso, tanto o chefe de oficina da Slaviero como o gerente da Casa das Molas orientam os motoristas a sempre comprarem componentes novos. "O que se vende por aí são amortecedores ruins que receberam novo óleo ou apenas uma repintura", conta Guilherme Saldo. E quando for trocar o componente, lembra Cezar Cândido, sempre deve ser feito aos pares (os dois da frente ou os dois traseiros).
Como o desgaste dos pneus é um efeito colateral da perda da eficiência da suspensão, a cada 10 mil quilômetros é recomendável também fazer o balanceamento das rodas e o alinhamento da direção.
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