Ao volante
Relação peso/potência deixa japonês com desempenho de esportivo
Com dimensões compactas e pesando apenas 1.065 quilos, o Swift Sport oferece uma relação peso/potência (7,5 kg/cv) capaz de entusiasmar o condutor na primeira curva. Testamos a aptidão do hot hatch no autódromo Velo Cittá, em Mogi Guaçu, e pudemos conferir as respostas rápidas e acelerações vigorosas garantidas pelo bloco 1.6, de 142 cv. Já na quarta marcha, das seis disponíveis, é possível passar fácil dos 160 km/h, com o giro de corte a 7.100 rpm. Nem foi necessário usar a sexta marcha, que funciona mais como um overdrive. Na versão R, os engates são mais curtos e precisos, que estimulam a condução mais arrojada. Mesmo nas curvas mais acentuadas, o arisco japonês gruda no asfalto e tem pouco inclinação da carroceria devido à eficiente suspensão e aos controles de estabilidade e tração, que ajudam a manter o veículo sempre à mão.
Alguém se lembra do pequeno Swift importado pela Suzuki nos anos de 1990? Ele foi um dos primeiros hot hatches vendidos no Brasil, e são assim chamados pela diversão ao dirigir e o apetite esportivo. Pois a marca japonesa volta a investir neste nicho de mercado e começa a trazer no fim de setembro a quinta geração do modelo, na versão topo de linha Sport.
A novidade chega como uma espécie de cartão de visitas para propagar a imagem Suzuki, que ainda tem pouca visibilidade no mercado brasileiro apesar de estar por aqui há décadas. A japonesa tem apenas três modelos à venda atualmente: o SUV médio Grand Vitara, o jipinho Jymny e o hatch médio SX4.
O Swift Sport entrará na briga de concorrentes tradicionais no segmento, como o Audi A1, MINI Cooper e Citroën DS3. O trunfo para emplacar 100 unidades mês, como prevê a marca, e assim entrar na média de vendas dos rivais, é o preço mais em conta para o segmento premium, a partir de R$ 74.990. Além disso, o modelo aposta no baixo peso para oferecer desempenho de gente grande. O motor 1.6 16V a gasolina, de 142 cv e 17 kgfm de torque, faz o Swift Sport ir de 0 a 100 km/h em 8,7 segundos e alcançar 210 km/h. O câmbio é manual de seis marchas.
De série, o pequeno japonês oferece ar-condicionado digital, direção elétrica, volante multifuncional, faróis bi-xenônio, piloto automático, bancos em formato de concha, partida sem chave, sistema de som com conexões bluetooth e USB, Isofix para cadeira infantil, escapamento com dupla saída, além de freios ABS de 9ª geração com EBD e BAS, controles de estabilidade e de tração e seis airbags.
Por R$ 81.990, a Suzuki do Brasil criou para o mercado nacional a versão Sport R, que adiciona rodas de alumínio aro 17"(a do Sport é 16"), sensor de estacionamento traseiro, câmbio de relações mais curtas e pneus de alta performance. Como opcional, um kit multimídia com GPS integrado, que encarece o modelo em R$ 4 mil.
Por fora, o design do carro tem personalidade própria, mas ainda longe de arrancar suspiros como o dos rivais. O interior da cabine também segue o estilo mais modesto, sem grandes revoluções na posição e no desenho dos botões de comando. A sofisticação dá lugar a traços esportivos, como pedaleiras em alumínio e a costura vermelha no volante em couro, de ótima empunhadura, e nos bancos, que "abraçam" o corpo. O cluster que mescla informações digitais e analógicas é de fácil leitura.
O Swift Sport estará disponível nas cores amarelo, vermelho, azul, branco, preto e grafite, além das combinações da versão R, que unem amarelo com teto preto, preto com teto vermelho, grafite com teto vermelho e branco com teto grafite.
O jornalista viajou a convite da Suzuki
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