Importada do Uruguai, a nova geração do Tiggo chegou ao Brasil em junho do ano passado| Foto: Fotos: Divulgação
O motor é o mesmo 2.0 16V a gasolina da versão manual, de 138 cv
O piloto automático com ajuste no volante é um dos diferenciais da versão

Em busca do seu lugar ao sol no segmento dos utilitários esportivos, a Chery lançou a versão com câmbio automático do Tiggo, que já está à venda por R$ 57.990. Com visual idêntico à configuração manual, o Tiggo AT possui uma caixa de quatro marchas, que também pode ser operada em modo manual e ainda conta com mecanismo antipatinação. O motor é mesmo 2.0 16V a gasolina, que desenvolve 138 cavalos e 18,5 kgfm de torque.

CARREGANDO :)

A lista de equipamentos do Tiggo automático inclui praticamente os mesmos itens da versão mecânica, como ar-condicionado, sensor de ré, display com bússola, direção hidráulica, regulagem de altura no volante, CD player com entrada USB, entre outros. A exceção é a presença do piloto automático com ajuste no volante.

Volta rápida

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A reportagem da Gazeta do Povo foi até São Paulo (SP) para testar o modelo. A avaliação foi feita na região de Alphaville, em um trajeto curto, com aproximadamente 21 km, repleto de subidas, descidas e curvas fechadas.

O jipinho tem uma cabine confortável para todos os ocupantes, uma posição que possibilita boa visibilidade para o motorista e um rodar macio no asfalto. Mas, o Tiggo AT peca justamente no que é o seu diferencial. O fato de a transmissão ter apenas quatro marchas torna a condução do utilitário um pouco sofrida.

Na hora de arrancar, o carro ‘grita’ – e bem alto para quem está no interior do veículo, esticando bastante cada nova marcha. As retomadas de velocidade também são lentas e, mesmo buscando a redução com o pedal do acelerador lá embaixo, a resposta é demorada. A mudança da alavanca do câmbio para o modo manual não melhora muito o desempenho.

De acordo com o gerente de Pós-Vendas da Chery Brasil, Maurício Buzetto, a caixa de câmbio é uma evolução da transmissão de quatro marchas utilizada em modelos da Peugeot. A escolha do câmbio, segundo ele, levou em consideração o preço final do modelo, um dos seus principais atrativos.

Os concorrentes mais próximos são Duster e EcoSport, que em suas versões automáticas partem de R$ 66.900 e R$ 70.390, respectivamente. O Renault tem caixa de quatro velocidades e motor 2.0 (138 cv), enquanto no Ford ela é de seis marchas, associada a um bloco 2.0 (140 cv).

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Jornalista viajou a convite da Chery