A Toyota mostra no Salão de Genebra o crossover compacto C-HR, que irá encarar o Honda HR-V e o Jeep Renegade, além do Nissan Kicks,no mercado mundial. A feira suíça abriu as portas nesta terça-feira (1.º) e vai até o dia 13 de março.
O carro será feito sobre a nova plataforma global TNGA, que estreou recentemente no híbrido Prius e será usada no futuro Corolla. A ideia da marca é produzi-lo em mercados estratégicos, a partir de 2017, o que deverá incluir o brasileiro.
Inicialmente, a novidade será produzida na Turquia e terá opções de motor 1.2 turbo, de 116 cv, além do 1.8 híbrido, que chega a 122 cv. Serão duas opções de câmbio: manual de 6 marchas ou automática do tipo CVT.
Em alguns mercados, o crossover usará motor 2.0 associado ao CVT. Ele também será produzido nos Estados Unidos.
A segunda geração do conceito (e a última antes da versão final) apareceu no Salão de Frankfurt no ano passado, com um design arrojado e exageros típicos de um protótipo. E a novidade manterá muito dessas linhas futuristas.
A sigla C-HR refere-se ao Concept Hybrid Recreational (Conceito Híbrido Recreativo). O que revela a combinação de propulsores a combustão e elétrico, mas só para mercados como Europa, Japão e Estados Unidos. Nos demais, incluindo o Brasil, a motorização será convencional. O modelo ficará posicionado abaixo do RAV4.
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A Toyota não confirma a vinda do C-HR e até alegou que o modelo seria caro demais para um crossover compacto. No entanto, o sucesso de rivais como HR-V e Renegade por aqui pode fazer a montadora apostar num modelo nacional.
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Quanto ao fato de o o preço ser elevado, os dois concorrentes têm sua tabela acima de R$ 75 mil nas versões que mais emplacam, sem contar que a própria Toyota possui dois modelos que lideram seus segmentos e partem de preços nada baratos: o Corolla sai de R$ 68.740 (mas, uma das versões mais vendida, a 2.0 XEi, custa R$ 89.990) e a Hilux, de R$ 130.960 (a diesel, com cabine dupla).
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