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Super Buggy é equipado com motor Volkswagen, flex, de 101 cavalos, e pode atingir a velocidade de 180 km/h | Fotos: Antônio More/ Gazeta do Povo
Super Buggy é equipado com motor Volkswagen, flex, de 101 cavalos, e pode atingir a velocidade de 180 km/h| Foto: Fotos: Antônio More/ Gazeta do Povo

Ficha técnica

Conheça as característi­cas do Super Buggy.

Motor

Total Flex Volkswagen CCR 1.6 L (original do Fox, Gol G5 e Golf). Está localizado na traseira. A potência é de 101 cv (gasolina) e 104 cv (álcool) a 5.250 rpm. O torque é de 15,4 kgfm (gasolina) e 15,6 kgfm (álcool) a 2.500 rpm.

Câmbio

Manual de 5 marchas e tração traseira.

Carroceria

O comprimento é de 3,34 metros; a largura, de 1,79 metro; a altura, 1,37 metro; e o espaço entre-eixos é de 2,09 metros. O veículo pesa 820 quilos e a capacidade do tanque de combustível é de 25 litros.

Chassis

Estrutura metálica exclusiva.

Suspensão

Dianteira e traseira independentes com triângulos duplos.

Freios

Disco ventilado na dianteira e tambor na traseira (modelo 2012). Discos nas quatro rodas (modelo 2013).

Rodas

Liga leve, aro 15. Pneus radiais de uso misto All Terrain. Dianteiros: 235/75 R15. Traseiros: 31/10.50 R15.

Garantia

Seis meses, sem limite de quilometragem.

10 unidades do Super Buggy são vendidas mensalmente para todo o país. A meta da empresa é chegar ao fim de 2013 com 25 veículos vendidos por mês. Isso sem contar com as vendas para o mercado externo, que devem começar em breve.

  • Os sócios Marcos Marcola e Fabiano Isoppo
  • Jonas Ziemer é o projetista, responsável pelo chassi
  • Traseira do Super Buggy reflete esportividade
  • O buggy curitibano na novela Flor do Caribe
  • Por dentro, o acabamento é bom, os materiais utilizados são de qualidade e o carrinho tem um ar bem esportivo. Os três reloginhos do painel estão entre os opcionais do modelo

As praias do Rio Grande Norte que servem de cenário para a novela Flor do Caribe, da Rede Globo, também são palco para o "desfile" do Super Buggy, produzido em Curitiba. Duas unidades foram cedidas para as gravações do folhetim e são usadas pelas atrizes Grazi Massafera e Débora Nascimento.

Longe dos holofotes o buggy curitibano também faz sucesso e muda o conceito que se tem desse veículo. Ele é bonito e confortável, tanto que a maioria das unidades produzidas vai para cidades do interior e não para as praias do Nordeste, como se imagina.

A empresa Super Buggy foi criada em 2009, mas a partir de setembro de 2012 ela entrou em uma nova fase, conta um dos sócios, Fabiano Isoppo. A ideia era desenvolver um "superesportivo tropical" e deu certo.

O modelo é montado sobre um chassi projetado exclusivamente para o Super Buggy. O responsável por esse trabalho é o projetista Jonas Ziemer, 60 anos. Isoppo lembra que o chassi foi batizado de Ziemer Tech.

Visual

Sobre esse chassi surge uma carroceria bem acabada, disponível em sete cores: branco, preto, prata, azul, vermelho, amarelo e verde. Os bancos são em couro ecológico e, para reforçar a personalização, o comprador pode escolher a cor dos cintos de segurança.

A capota, removível, garante a proteção contra a chuva e o frio, comuns aqui em Curitiba. Segundo informações dos sócios da Super Buggy, quatro unidades do veículo já foram vendidas para moradores da capital paranaense.

O buggy curitibano é para quatro pessoas e circula facilmente por terrenos variados, como asfalto, terra e areia, diz Marcos Marcola, sócio da fabricante. A suspensão independente nas quatro rodas – exclusividade do Super Buggy nessa categoria – garante o conforto dos ocupantes. A direção não é hidráulica, mas é bem leve. A condução do buggy é similar a de outro veículo de passeio, mas com uma sensação de liberdade. A velocidade máxima é de 180 km/h.

Foi justamente essa sensação de liberdade que conquistou o aposentado Genildo de Souza, 54 anos, que mora em Joinville (SC). Ele comprou o Super Buggy há quatro meses. "Gosto do carro, é um brinquedo de rapaz velho", brinca ele.

Custo

O Super Buggy custa R$ 58 mil (sem o frete) e está disponível em apenas uma versão. O preço pode variar em função dos opcionais. O comprador pode equipar seu buggy com três relógios (voltímetro, vácuo e pressão do combustível) por R$ 750. O engate de reboque traseiro custa R$ 960, o rádio com CD player sai por R$ 1.550 e o kit multimídia custa R$ 3.250.

Isoppo explica que o buggy é vendido pela internet ou telefone. Segundo ele, 30% dos compradores nem vem a Curitiba para ver o carro. A falta de uma rede de distribuição não é problema, garantem os sócios. A manutenção, por exemplo, pode ser feita nas concessionárias Volkswagen, que fornece o motor. Com exceção do propulsor, todo o restante é fabricado pela Super Buggy, que conta com 16 funcionários.

Atualmente são vendidas 10 unidades por mês, mas a meta é chegar ao final do ano com 25 veículos vendidos mensalmente. Isso sem falar das exportações, que devem começar em breve.

Super Buggy

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