A Chevrolet Meriva será o primeiro veículo nacional a vir equipado com câmbio manual automatizado, que é mais barato que a transmissão convencional automática, mas na prática funciona como esta última. A novidade já existente na Europa nas mais diversas denominações (CambioCorsa da Maserati, Selespeed da Alfa Romeo e DSG da Volkswagen/Audi) chega por aqui com o nome Easytronic. Ou seja é a mesma tecnologia utilizada pela Opel, subsidiária da General Motors no Velho Continente.
No Paraná, a Meriva Easytronic começa a ser vendida até o fim desta semana. A minivan será comercializada apenas na versão Premium, com preço sugerido de R$ 54.314. Além da alavanca manual automatizada (avaliada em R$ 2 mil), o carro traz ainda ar-condicionado, direção hidráulica, travas elétricas, além de vidros e espelhos retrovisores elétricos.
As vantagens da transmissão manual automatizada sobre a caixa automática tradicional são o menor peso (26 quilos, no caso da Meriva) e o preço 50% mais baixo (uma transmissão automática convencional custa a partir de R$ 3 mil). Trata-se de um câmbio manual convencional de cinco marchas, com gerenciamento eletrônico do funcionamento da embreagem e das trocas de marcha. Aí está outro benefício do sistema: custo de reparação similar ao do câmbio manual, pois as peças são em grande parte as mesmas.
A transmissão Easytronic que tem como principal missão reduzir o estresse de quem dirige no trânsito urbano funciona "quase" igual ao câmbio automático seqüencial. A tecnologia eliminou o pedal de embreagem e o motorista pode optar por dois modos de condução: manual ou automatizado. No primeiro, é possível utilizar a alavanca para trocas de marchas. No outro, o próprio mecanismo faz as trocas com a ajuda de sensores de velocidade e de rotação do motor e sem a ajuda do condutor.
Mas há algumas diferentes entre o sistema manual automatizado e o automático convencional. A primeira diferença está nas posições do câmbio: Neutro (N), Ré (R), Automático (A) e Manual (M) na mesma guia e as indicações de + e para as trocas manuais. Não há o P (para estacionar o carro) e D (para dirigir), como em câmbios automáticos. Além disso, ao parar é necessário acionar o freio de mão e para o engate da ré há uma trava na alavanca, o que elimina risco de acionamento acidental. O modo esportivo, em que as trocas são feitas em rotação mais alta, é acionado por botão.
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