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Como trabalham em alta temperatura, os componentes do sistema de freio exigem manutenções periódicas | Fotos: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Como trabalham em alta temperatura, os componentes do sistema de freio exigem manutenções periódicas| Foto: Fotos: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Saiba mais

Confira mais informações sobre o sistema de freio do veículo:

Cuidado - A especificação mais comum de fluido de freio (que custa entre R$ 15 e R$ 30) é a DOT 3, mas também existem a DOT4 e a DOT5, indicadas para os esportivos e para os carros mais pesados, respectivamente.

Bagagem - Não sobrecarregue o veículo acima de sua capacidade especificada pelo fabricante.

Economia - O freio motor nada mais é que utilizar o motor para ajudar a diminuir a velocidade, em qualquer motor a combustão. Basta reduzir a marcha com o intuito de fazer o motor girar mais, aumentando o poder de frenagem.

Freio de mão - Não se esqueça de fazer uma revisão no freio de estacionamento, popularmente chamado de "freio de mão".

  • O fluido de freio deve ser trocado, pois com o tempo começa a perder suas propriedades (refrigeração e pressão do pedal)
  • Lona do sistema a tambor: entre R$ 30 e R$ 400 o par
  • Pastilhas: o par tem preços variando de R$ 50 a R$ 600
  • Discos: kit com duas peças custa entre R$ 100 e R$ 1.000

O pedal do meio do carro está mais baixo? Você ouve um chiado acima do normal quando reduz a velocidade do automóvel? Cuidado. Esses podem ser sinais de que há algum problema no principal item de segurança do automóvel, o freio. Vale lembrar que, como o conjunto funciona em alta temperatura e produzindo atrito, os componentes do sistema se desgastam com o tempo e, por isso, exigem manutenções periódicas.

Gesse da Cunha, coordenador de oficina da Fórmula Renault, concessionária da marca francesa em Curitiba, explica que a revisão do conjunto de freio – formado por itens como pastilha, disco, lona, tambor e fluido – deve ser feita anualmente ou a cada 10 mil quilômetros. Mas, se o veículo roda muito, o mais aconselhável é que seja levado a uma oficina na metade dos prazos recomendados inicialmente, esclarece ele. "Tanto o disco como a pastilha precisam estar dentro da espessura mínima recomendada (5 mm). Insistir em usar componentes gastos prejudica a eficiência de frenagem e pode causar sérios acidentes", alerta.

Marcos Hernack, supervisor de oficina da Metropolitana, revenda Ford na capital, conta que um dos itens que merece mais atenção é o fluido de freio, que tem a função de transmitir a pressão necessária para o acionamento do pedal. "Vazamentos do produto podem ocorrer", alerta. Ele revela, inclusive, que o próprio motorista pode verificar se há algum problema deste tipo. "Observe, no local onde o carro fica estacionado a maior parte do tempo, se existem manchas de fluido perto das rodas. A origem do problema pode estar nas pequenas mangueiras de borracha atrás das rodas ("flexíveis")", salienta.

Wilson Bill, proprietária da Auto Mecânica Bill, oficina independente em Curitiba, observa ainda que, toda vez que as pastilhas forem trocadas ou as pinças de freio reparadas, também deve se retirar o ar do sistema. Esse procedimento (conhecido como "sangria") também deve ser feito todo ano, quando se faz a troca do fluido de freio. Na hora de escolher a marca do fluido, acrescenta Bill, o ideal é optar pelas mais conhecidas, levando em conta a especificação correta.

E há alguns cuidados que o próprio motorista pode tomar e que aumentam a durabilidade dos componentes do freio. "Para reduzir o desgaste, a principal solução é usar o freio motor. Assim, principalmente nas descidas, convém usar uma marcha mais reduzida para poupar os freios", orienta Wilson Bill. Por outro lado, dirigir de forma afoita no trânsito, com freadas bruscas constantes, acelera o desgaste dos principais componentes. "O recomendável é pisar no freio progressivamente e com suavidade", orienta Marcos Hernack.

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