Funcionário do Tribunal Regional do Trabalho e estudante de Direito, Rui de Lima Bueno, tem o carro como uma ferramenta fundamental para o seu dia a dia, que necessita de deslocamentos rápidos e constantes. Para dirigir ele necessita de uma adaptação dos pedais uma vez que não tem mobilidade nas pernas. Teve que aprender sozinho a operar as adaptações. "Hoje já existem auto-escolas especializadas em atender deficientes, mas eu precisei criar meu próprio método de dirigir", conta.
Atualmente, Lima Bueno tem um Renault Scénic adaptado. Seu carro, normalmente, custaria R$ 56 mil, mas com as isenções tributárias pagou R$ 40 mil. As adaptações custaram cerca de R$ 5 mil. "Ele tem câmbio semi-automático e os comandos manuais de freio e acelerador, além de uma embreagem eletrônica", explica.
De acordo com Lima Bueno, a maior dificuldade para os deficientes é a falta de conhecimento do caminho adequado para obter a habilitação e os descontos para a compra do carro. "No Detran, o atendimento é mais prático, mas a dificuldade é conseguir as liberações das receitas federal e estadual", afirma. A demora dos trâmites burocráticos, muitas vezes, faz com que os deficientes percam promoções.
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