Entrevista
A Volvo trabalha no desenvolvimento de um modelo 100% seguro. Fale sobre este projeto.
A Volvo tem a meta de desenvolver, até 2020, um carro com o qual ninguém morre ou fica gravemente ferido em acidentes, isso tanto para quem está dentro quanto para quem está fora do veículo. É um objetivo que está alinhado com a meta do governo sueco de ter um trânsito sem mortes, também até 2020.
Como tornar um carro a prova de acidente?
95% dos acidentes são causados por erros humanos, por isso um dos diferenciais é a direção autônoma. Até 2017 a Volvo tem o objetivo de já contar com 100 carros autônomos. Isso deve ser feito com a menor interferência externa possível, afinal não podemos mudar o planeta para colocar essa tecnologia em prática. O que já se vem testando nesse sentido, por exemplo, é o conceito de carro guia, no qual você programa um ou mais modelos para seguir um outro como referência.
No Brasil não temos uma cultura automotiva tão ligada à segurança quanto na Europa. Como o senhor analisa essa questão?
Acho que as exigências impostas pelo Inovar-Auto, como airbags e ABS para todos os modelos, já foram um grande avanço nesse sentido. É uma questão que vem melhorando, o brasileiro está mais preocupado com a segurança. Além disso, alguém tem de tomar uma iniciativa. A Volvo, por exemplo, criou o cinto de três pontos.
Luiz Rezende, presidente Volvo Cars do Brasil.
A Volvo ampliou a linha do hatch V40 com o lançamento da versão Cross Country, que chega às concessionárias da marca com preços partindo de R$ 141.500. Como o próprio nome indica, o modelo tem uma proposta mais aventureira, tanto no que diz respeito aos novos detalhes estéticos quanto aos mecanismos agregados para melhorar o comportamento dinâmico do carro.
A preparação do V40 para rodar fora do asfalto incluiu a elevação da suspensão em 40 milímetros e a introdução da tração integral (AWD), que distribui de forma automática a tração entre as rodas do carro. O sistema recebe auxílio da função Instant Traction, que ao perceber alguma perda de aderência, em superfícies escorregadias, transfere a força das rodas dianteiras para as traseiras.
O modelo também conta com um sistema de controle de frenagens em descidas, o Hill Descent Control (HDC), que controla de forma automática a velocidade em descidas com pouca aderência ao solo.
E para ser identificado como um hatch aventureiro, o V40 Cross Country traz novos para-choques, grade frontal maior e em formato de colmeia, luzes diurnas em posição mais elevada, acabamento em black piano nos retrovisores e molduras das portas, spoilers laterais e barras longitudinais no teto.
Posicionado no topo da linha V40, o Cross Country recebeu a motorização mais potente da família. É o mesmo T5 2.0 turbo que equipa a versão de entrada Dynamic (com 180 cv), mas com um aprimoramento para elevação de potência em 30 cv. O torque máximo é de 30,6 kgfm a 5.000 rpm.
Em conjunto com o motor, trabalha a transmissão automática de seis velocidades, com opção de trocas manuais na alavanca. Já a direção é elétrica e pode ser ajustada para um comportamento mais leve na cidade ou mais firme na estrada.
Entre os itens de série o modelo traz ar-condicionado digital, painel de instrumentos personalizável, que auxilia o motorista nas diferentes formas de condução (da econômica, identificada pelos mostradores na cor verde, a esportiva, com os dados no cluster em tom vermelho), teto solar panorâmico, bancos em couro e com regulagem elétrica para o motorista, sensores de estacionamento traseiro, de chuva e crepuscular, entre outros equipamentos.
Por R$ 10 mil, a Volvo oferece o pacote de opcionais High Tech, que acrescenta sistema de navegação GPS, câmera de ré, Park Assist e leitor de DVD.
Já o pacote Safety amplia o aparato de segurança do carro com sistemas para detecção de ponto cego e de pedestres, de alerta ao condutor, leitura de placas de sinalização, assistência de mudanças de faixa, alerta de tráfego lateral, piloto automático adaptativo, além do destaque da linha V40: o airbag para pedestres.
Ao volante: condução segura no asfalto e na terra
A reportagem da Gazeta do Povo andou no V40 Cross Country durante o lançamento do carro em São Paulo. O trajeto saía da capital em direção a Itu, a 100 quilômetros de distância. Em meio ao trânsito carregado das marginais paulistanas, o hatch garantiu a potência e agilidade necessárias para fazer mudanças de faixa sem muita perda de tempo. A resposta de aceleração é imediata e, além de promover trocas suaves, a transmissão automática de seis velocidades entrega ao motorista a marcha exata de acordo com a pressão no acelerador, garantindo também retomadas bem eficientes.
Entrando na rodovia dos Bandeirantes foi possível sentir ainda mais o fôlego do modelo, que faz o velocímetro subir com vontade. O Volvo também revelou seu talento para curvas, transmitindo confiança ao motorista para entrar na tangência sem perder o ritmo.
Chegando à região de Itu o teste teve boa parte do trajeto feito fora do asfalto, em estradas rurais. Em meio a terra e muitos buracos, o Cross Country mostrou que aguenta uma aventura leve, sem maiores danos ao carro e com boa aderência nos trechos mais lisos.
Na volta para São Paulo, a rodovia Castelo Branco proporcionou um extenso congestionamento. No anda e para de vários quilômetros a função start-stop ligava e religava o motor para economizar combustível, mas era preciso prestar muita atenção para realmente sentir o funcionamento do mecanismo, que é quase imperceptível.
Nessa hora também fez diferença o conforto interno do modelo, que garante a acomodação ideal para passar horas no trânsito sem perder toda a paciência.
Jornalista viajou a convite da Volvo Cars
STF inicia julgamento que pode ser golpe final contra liberdade de expressão nas redes
Plano pós-golpe previa Bolsonaro, Heleno e Braga Netto no comando, aponta PF
O Marco Civil da Internet e o ativismo judicial do STF contra a liberdade de expressão
Putin repete estratégia de Stalin para enviar tropas norte-coreanas “disfarçadas” para a guerra da Ucrânia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast