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Desempenho - Esportividade é somente no desenho

Desde o seu lançamento em setembro, a Chevrolet faz questão de enfatizar que a esportividade do Vectra GT-X está apenas no desenho arrojado do carro, que deve atrair jovens que buscam visual menos comportado que o do sedã. Certamente, o Vectra tem seus defeitos, mas sua dirigibilidade é agradável. A surpresa é que o GT supera seu irmão sedã no prazer de dirigir: é mais estável em curva, além de equilibrado e no chão literalmente.

Sua transmissão automática de quatro marchas não dá trancos, mas as relações longas deixam as trocas pouco velozes. Seu motor 2.0 Flexpower, o mesmo usado no Vectra sedã e nas linhas da Zafira e Astra, não transfere vibrações para o volante, deixando o dirigir mais confortável. Ele é capaz de entregar 128 cavalos de potência, com álcool, e 121 cv, abastecido com gasolina, ambos a 5.200 rpm. O torque máximo é de 19,6 kgfm (álcool) a 2.400 rpm, e 18,3 kgfm (gasolina) a 2.600 rpm.

O espaço interno é bom, mesmo com a redução da distância entreeixos. Não chega a ser tão volumoso quando o 307, mas é suficiente para sua proposta. O acabamento esportivo é de bom gosto.

O ano de 2007 está marcado como o dos hatches, tanto compactos quanto médios. O último a ser lançado foi o Chevrolet Vectra GT. Com motor 2.0 bicombustível, o carro custa a partir de R$ 59.990. Se a escolha for pelo top de linha, GT-X, como este que foi avaliado, o preço passa para R$ 68.990. Seus concorrentes diretos no mercado são o Volkswagen Golf, Peugeot 307, Fiat Stilo e Nissan Tiida.

A primeira vista, o hatch de quatro portas, parece ser o Astra produzido atualmente na Europa, principalmente quando visto por trás, já que o pára-choque, a tampa do porta-malas e as lanternas são idênticos aos do veículo fabricado na Alemanha. Mas não é bem assim, já que ele mistura ingredientes do sedã brasileiro, com o hatch europeu. Pouco menor do que o sedã, o GT mede 4,28 m de comprimento, 1,75 m de largura, 1,46 m de altura e tem 2,60 metros de distância entreeixos – espaço que se reflete em mais conforto para quem viaja atrás. A capacidade de seu porta-malas, de 345 litros, é bem razoável para um hatch.

Seu interior também é parecido com o do sedã, embora seja bem mais jovial, marcado pela presença de imitação de alumínio nos painéis e no volante de três raios com boa empunhadura. Sente-se, no entanto, a falta de porta-objetos no console. Seu pacote de equipamentos de série inclui airbags frontais duplos, direção hidráulica, ar-condicionado digital, faróis com máscara negra e lâmpadas "Blue Vision", alarme, trio elétrico (vidros, travas e retrovisores), rodas de 17 polegadas na cor cinza, antena do estilo barbatana de tubarão, MP3 player com controle remoto no volante e computador de bordo. Entre os itens opcionais, estão o sensor de chuva e freios com ABS.

A novidade, no entanto, é um navegador GPS de série que fica colado no pára-brisa. Durante a avaliação, o equipamento demonstrou ser relativamente eficiente, embora em algumas situações tenha recomendado entrar na contramão – talvez por falta de atualização – e também tenha obrigado a pegar o caminho mais longo e complicado para chegar na rua desejada.

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