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Entre os carros mais vendidos no país, o Chevrolet Onix manteve a liderança pelo quarto ano seguido, com 210 mil unidades, quase a metade das vendas totais da GM. | Divulgação/
Entre os carros mais vendidos no país, o Chevrolet Onix manteve a liderança pelo quarto ano seguido, com 210 mil unidades, quase a metade das vendas totais da GM.| Foto: Divulgação/

Cinco montadoras registraram crescimento acima do mercado total de automóveis e comerciais leves, de 14,6%, no ano que acabou, colaborando para um resultado melhor do que o previsto em 2018. Foram vendidos cerca de 325 mil veículos a mais do que no ano anterior. O setor encerrou o período com 2,565 milhões de unidades vendidas, alta de 14,5%, segundo dados preliminares do mercado. É o segundo crescimento seguido registrado pelo setor, após os quatro anos de queda no período mais crítico da crise econômica, a partir de 2013.O destaque foi a Volkswagen, com alta de quase 35% em relação a 2017.

O resultado das vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus ficou um pouco acima da última previsão feita pelas montadoras, que apontava para crescimento de 13,7%. Para este ano, a expectativa é de novo crescimento de pouco mais de 10%.

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Segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, a previsão de crescimento de “dois dígitos baixos” é ancorada pelas projeções de expansão do PIB, inflação sob controle, taxa básica de juros estável, inadimplência baixa e mais crédito disponível para financiamentos. “Se as reformas prometidas pelo novo governo vierem logo, o crescimento será ainda maior”, disse o executivo.

Do total das vendas no ano passado, 2,472 milhões de unidades foram de automóveis e comerciais leves, 13,6% acima do resultado de 2017. O segmento de caminhões e ônibus, por sua vez, cresceu 43%, para 91 mil unidades.

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Esse crescimento expressivo no mercado de veículos pesados ocorre em razão do fraco desempenho de 2017, um dos piores para o setor nos últimos dez anos, conforme citou recentemente o diretor da Mercedes-Benz, Luiz Carlos de Moraes.

“Com o PIB começando a melhorar, juros mais aceitáveis, agronegócio puxando as vendas de caminhões pesados e maior confiança por parte das transportadoras esperamos que o crescimento continue em 2019”, afirmou Moraes, que também é vice-presidente da Anfavea.

Volks, Renault e Fiat lideraram em 2018

Segundo dados preliminares, a Volkswagen vendeu 366,9 mil veículos e ficou em segundo lugar no ranking nacional, atrás da General Motors, com 433,9 mil unidades – 10% a mais que em 2017.

Outro destaque foi a Renault, que vendeu 214,9 mil unidades, alta de 28,7% ante 2017. A marca ocupou a quinta posição na lista das fabricantes. Jeep e Nissan, que estão em nono e a décimo lugares, cresceram 21,3% e 23,7% respectivamente, com 106,9 mil e 97,5 mil unidades.

A Fiat ficou em terceiro lugar, com 325,7 mil unidades, alta de 11,8%. Na sequência veio a Ford, com 226,4 mil unidades (crescimento de 9,5%). A Hyundai ficou na sexta posição, com venda de 206,5 mil veículos e crescimento de 2,3% ante 2017.

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Em porcentual, o crescimento mais expressivo foi da Chery, que mais que dobrou suas vendas (de 3,7 mil para 8,6 mil unidades). A chinesa fez parceria com o grupo Caoa – que também produz alguns veículos da Hyundai - e lançou novos produtos, além de receber significativos investimentos em marketing.

Entre os carros mais vendidos no país, o Chevrolet Onix manteve a liderança pelo quarto ano seguido, com 210 mil unidades, quase a metade das vendas totais da GM. A segunda posição ficou com o Hyundai HB20 (105 mil unidades), seguido pelo Ford Ka (102 mil).

As montadoras prometem muitas novidades para este ano, de hatches compactos a veículos 100% elétricos. Na Volkswagen, a grande novidade do ano é o utilitário-esportivo T-Cross, que será lançado até março.

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