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| Foto: Jovan Mandic / Stock Photo

Apesar de estarmos no século 21, ainda há muitas pessoas que acreditam que as mulheres dirigem mal. Basta uma busca por ‘mulher ao volante’ no YouTube para ver diversas motoristas cometendo ‘barberagem’. 

É claro que uma coletânea desse tipo também poderia ser feita com homens que não sabem dirigir, mas não se faz isso porque não temos a cultura que propaga o ditado: “homem ao volante, perigo constante”.

Não temos, mas deveríamos ter, como apontam os 7 motivos abaixo:

1) 89% dos acidentes são causados por homens 

No Brasil, 89% dos acidentes são causados por homens, em comparação a apenas 11% onde o erro foi das mulheres. Os dados são do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), apurados pelo site de pesquisas Compara Online. 

Nas palavras do presidente do Observatório Nacional de Trânsito, José Aurélio Ramalho, “enquanto as mulheres procuram por economia e segurança em um veículo, os homens buscam desempenho e design. A mulher se desloca em menor velocidade e se envolve menos em acidentes.”

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2) 70% das indenizações de seguro são pagas a homens

O dado acima pode explicar a desigualdade também na hora de correr atrás do prejuízo.

Segundo o Compara Online, que é especializado em seguros, 70% das indenizações pagas a donos de automóveis segurados foi para homens, contra apenas 30% para as mulheres. Os dados são de 2017.

3) 17% é o quanto essas indenizações são mais caras para os homens

Além de precisarem acionar o seguro do carro com frequência maior que as mulheres, os danos causados por homens também são mais graves.

O valor das indenizações pagas pelas seguradoras a eles é 17% maior que para elas. Quer dizer, será, realmente, que as mulheres dirigem mal? Os dados são do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV).

4) Por isso, o seguro de carro é até 15% mais barato para mulheres

Ljupco Getty Images/iStockphoto

O site de pesquisas Compara Online fez um levantamento dos preços de seguro para automóveis em 2018 e concluiu que elas pagam até 15% a menos que os homens.

O CEO da companhia, Paulo Marchetti, entende que a diferença no valor reflete o comportamento delas no trânsito.

“As mulheres são conhecidas, em sua maioria, por serem mais cautelosas na direção além de respeitarem mais as leis e, por isso, as seguradoras cobram um valor mais baixo”, comenta ele.

5) 73% das mortes na estrada são de homens

Este dado é muito triste, mas também reflete a imprudência que pode levar os homens a se envolverem em acidentes mais graves que as mulheres.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, no mundo, 73% das mortes em acidentes na estrada são de homens jovens, com menos de 25 anos. Isso representa um risco três vezes maior para eles quando estão em viagem.

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6) Mulheres representam 45% das compras e 58% das decisões de compra de carros

Segundo a última pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Serviços do Estado de São Paulo (Fecomércio SP), as mulheres representavam 45% dos compradores de automóveis e 58% das decisões do casal sobre qual veículo adquirir.

Apesar disso as propagandas do setor automotivo procuram seduzir o sexo masculino, e mulheres em salões de automóveis aparecem, quase exclusivamente, apenas como modelos.

7) Mulheres também fizeram a história do automobilismo

Shirley Muldoney é tricampeã no Top Fuel e faz parte do Hall da Fama Automotivo.

Agora você já sabe que a ideia de que as mulheres dirigem mal é um mito, e a realidade é muito diferente. Elas, de fato, dirigem tão bem quanto qualquer um, sendo homem ou mulher, além de se mostrarem mais ponderadas, colaborando com um trânsito mais seguro.

Além disso, as mulheres também podem ser radicais, como Shirley Muldowney, que venceu Top Fuel de drag racing três vezes. A competição norte-americana de dragster acelera acima dos 400 km/h. Ou Bertha Benz, responsável pela primeira viagem de carro da história.

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