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A versão V6 é acelera de 0 a 100 km/h em apenas 8 segundos, tempo similar a de carros com apelo esportivo. | Renyere Trovão
/ Gazeta do Povo
A versão V6 é acelera de 0 a 100 km/h em apenas 8 segundos, tempo similar a de carros com apelo esportivo.| Foto: Renyere Trovão / Gazeta do Povo

Depois do sucesso na pré-venda, quando as 425 unidades disponíveis acabaram em apenas 24 horas, a Amarok V6 chega às lojas prometendo incomodar a vida de HiluxS10Ranger, L200 e  Frontier

Como trunfo o motor 3.0, de 225 cv e 56,1 kgfm de torque, emprestado do Audi Q7 e que faz da picape a mais potente do mercado brasileiro. O modelo da Volkswagen ficará neste posto até a chegada da Mercedes-Benz Classe X, que terá uma versão V6 turbodiesel de 258 cv e 56 kgfm (motor vindo do GLE).

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Além disso o preço inicial de R$ 184.990 cobrado pela versão Highline é inferior às versões topo de linha de quase todos concorrentes com propulsores de quatro e cinco cilindros. 

Já a Amarok 2.0 quatro cilindros, de 180 cv e 42,8 kgfm, sai por 170.990 na configuração Highline, ou seja, R$ 14 mil a menos. 

Obs.: A tabela atual da Amarok V6 parte de R$ 187.990 (setembro de 2018) e o modelo ganhou a série V6 Extreme, que sai por R$ 197.930. Já o preço atual da Amarok 2.0 Highline é R$ 173.990.

Concorrência topo de linha
Motores Preços (setembro/18)
VW Amarok V6
3.0 V6 TD (225 cv e 56,1 kgfm)
R$ 187.990
Toyota Hilux SRX
2.8 TD (177 cv e 45,9 kgfm)
R$ 196.990
Chevrolet S10 High Country
2.8 TD (206 cv e 51,0 kgfm)
R$ 194.990
Ford Ranger Limited
3.2 TD (200 cv e 47,9 kgfm)
R$ 188.990
Mitsubishi L200 TOP HPE-S
2.4 TD (190 cv e 43,9 kgfm)
R$ 177.990
Nissan Frontier LE 
2.3 TD (190 cv e 45,9 kgfm)
R$ 171.390

A força do V6 

V6 traz ainda a função Overboost que despeja mais 20 cv e até 4 kgfm, alcançando 245 cv e 60,1 kgfm de torque.Renyere Trovão / Gazeta do Povo

Soma-se ainda o atributo da Amarok V6 em entregar um desempenho impressionante. O modelo acelera de zero a 100 km/h em apenas 8 segundos, tempo similar a de carros com apelo esportivo. Como comparativo, a S10 leva 11,2 s para cumprir a mesma aceleração, e a Ranger e a Hilux, 12,9 s, segundo dados de fábrica. 

V6 traz ainda a função Overboost, inédita no segmento, que despeja mais 20 cv e até 4 kgfm, alcançando 245 cv de potência máxima e 60,1 kgfm de torque. Para acioná-la basta pisar fundo no acelerador entre 50 e 120 km/h que a picape responde automaticamente com a força extra por até 10 segundos. 

O recurso é bastante útil em ultrapassagens e retomadas. Tudo bem administrado pelo câmbio automático de oito marchas e tração 4×4 permanente 4Motion. 

A VW Amarok vem com faróis bixenônio e luz diurna em led.Renyere Trovão/ Gazeta do Povo

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Durante o test drive entre São Paulo e Tuiuti (no interior) percebemos o despejo do torque em baixas rotações, o que permite ao motor trabalhar de maneira mais suave. Isso se traduz em menor consumo e ruído. Aliás, a vibração do 3.0 turbodiesel quase não é notada dentro da cabine. 

Arrancada empolgante

Segundo a Volkswagen, a suspensão é acertada para transportar sem sustos até 1.280 litros de carga.Renyere Trovão / Gazeta do Povo

E mesmo em baixa velocidade é possível sentir a diferença dos 6 cilindros ao volante. Quase todo o torque disponível aparece mais cedo, logo aos 1.500 giros, deixando as arrancadas em cruzamento e semáforos mais empolgantes e seguras, pois não há atrasos na aceleração. 

Sem contar que encara subidas mais íngremes sem precisar exigir demais na rotação. É só encostar no pedal da direita para a picape manter o ritmo como se estivesse num piso plano. 

Algo que não acontece com a Amarok mais calma, com motor 2.0 de quatro cilindros biturbo (a V6 possui apenas um turbo de geometria variável). A sensação de ser jogado contra o encosto do banco nas acelerações não é tão percebido no modelo com potência de 180 cv. 

O pacote de equipamentos da Amarok V6 é igual ao da Amarok Highline 2.0.Volkswagen/ Divulgação

Para segurar toda essa brutalidade, a Volkswagen reforçou os freios, que são a disco ventilado nas quatro rodas e tem 332 mm de diâmetro na dianteira e 300 mm na traseira - a 2.0 e todas as rivais possuem freio a tambor na traseira.

Além disso, trocou a correia dentada por uma corrente, garantindo mais durabilidade e eficiência ao conjunto. 

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Não pudemos avaliar o comportamento do modelo com a caçamba carregada. Porém, segundo a Volkswagen, a suspensão é acertada para transportar sem sustos até 1.280 litros de carga. Vazia, o conforto para os passageiros é satisfatório, com o saltitar. característico das picapes em pisos acidentados, especialmente para quem vai atrás. Mas, sem se sentir uma pipoca como nos modelos de antigamente.

Equipamentos da 2.0

Renyere Trovão Gazeta do Povo

Além da motorização, a V6 traz outras diferenças em relação a 2.0, mas é preciso ser mais atento para notá-las. A estreante traz a identificação do novo motor na grade e na tampa da caçamba e retrovisor com capa na cor preta e detalhes cromados. 

Já o pacote de equipamentos é igual ao da Amarok Highline 2.0. Vem com faróis bixenônio e luz diurna em led, ajustes elétricos nos bancos dianteiros, controle de estabilidade, câmera de ré, borboletas para trocas sequenciais, assistente de partida em rampa, sistema de freios pós-colisão (aciona automaticamente os freios quando ele se envolve numa batida), bloqueio eletrônico do diferencial e central multimídia Discover Media com Android Auto e Apple Carplay. 

Ausência sentidas

Pedro Danthas / Divulgação

Pelo preço da etiqueta, sente-se as ausências da chave presencial, que permitiria abrir e fechar as portas automaticamente e dar a partida apenas no botão, e dos airbags de cortina – só tem bolsas frontais e laterais (quatro no total). 

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Também deveria vir com direção elétrica, já que a hidráulica se mostra pesada em manobras e um pouco leve em altas velocidades. A elétrica resolveria o problema com o controle da assistência da direção. 

O único opcional são as rodas aro 19, que substituem as de 18″ por R$ 2.720.

O jornalista viajou a convite da Volkswagen
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