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Volkswagen ID é uma releitura futurista do Fusca e começa a ser produzido em breve. | Volkswagen / Divulgação
Volkswagen ID é uma releitura futurista do Fusca e começa a ser produzido em breve.| Foto: Volkswagen / Divulgação

A Volkswagen anunciou que planeja reduzir entre 5 mil a 7 mil postos de trabalho até 2023. A medida é uma estratégia da empresa alemã para minimizar os impactos com o investimento bilionário no desenvolvimento e lançamentos de carros elétricos e autônomos nos próximos anos.

A montadora pretende aplicar 19 bilhões de euros (R$ 83 bilhões) nessas tecnologias, sendo que uma parte deste do aporte viria da economia gerada pela redução das vagas.

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Em todo o Grupo Volkswagen, esse investimento chegaria a 30 bilhões de euros (R$ 130 bilhões) - e aí incluem as subsidiárias Audi, Porsche, Skoda, Lamborghini, SeatBugatti, Bentley, Ducatti, além de Scania e MAN.

Segundo a VW o corte no número de empregados ocorrerá não pelo desligamento de pessoas, mas pela não reposição de funcionários que irão se aposentar.

A previsão da marca é que perto de 11 mil trabalhadores façam a adesão ao plano de aposentadoria antecipada nos próximos quatro anos, o que cobriria com folga o fechamento projetado dos postos.

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Em contrapartida, a empresa fez acordo com sindicatos para a garantia de empregos até 2025. E ainda planeja criar pelo menos 2 mil postos de nível técnico para atuação no desenvolvimento de plataformas e softwares voltados para os veículos elétricos. 

O ID Buzz Cargo é a versão furgão da ‘ nova’ Kombi, prometida pela marca para estrear em 2021.
Volkswagen / Divulgação

Para o presidente mundial da VW, Dieter Heiss, o direcionamento da indústria automobilística na produção de modelos elétricos significará cortes nos quadros, uma vez que a carga de trabalho será menor, entre 20% e 30% por veículo, com a “automatização das rotinas”, diz o mandatário.

Só a marca-mãe do Grupo Volkswagen comercializou no ano passado 3,71 milhões de veículos (4% a mais que em 2017) e faturou 84,58 bilhões de euros (6,8% a mais). 

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A meta é alcançar em 2022 uma margem operacional de 6%, hoje está 3,8%. E para tanto, projeta uma economia anual de 5,9 bilhões de euros (R$ 25,6 bilhões) até 2023. 

"Aumentaremos significativamente o ritmo de nossa transformação para tornar a Volkswagen adequada à era digital e elétrica", disse Ralf Brandstaetter, diretor de Operações da VW.

Maior fabricante de carros elétricos

O objetivo da maior fabricante de automóveis do mundo é se tornar uma provedora mundial de mobilidade sustentável, vendendo cerca de 10 milhões de carros movidos a energia limpa nos próximos dez anos, podendo alcançar 15 e 20 milhões de unidades somadas as outras marcas do grupo

O plano é ambicioso. A companhia garante que colocará nas ruas cerca de 70 modelos elétricos em quase uma década, considerando também as subsidiárias só com o logotipo da Volks serão 30.

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Até 2030, a marca projeta que o portfólio eletrificado representará pelo menos 40% da frota do grupo.

Essa nova era na vida da marca alemã começa em maio deste ano, quando o modelo ID já poderá ser reservado ao preço estimado de 30 mil euros (R$ 130 mil).

O sedã de luxo elétrico ID Vizzion começa a ser produzido em 2022.
Volkswagen / Divulgação

O hatchback elétrico (uma espécie de releitura futurística do Fusca) será lançado oficialmente no Salão de Frankfurt, na Alemanha, em setembro. As entregas começam em 2020.

A ‘nova Kombi’ também faz parte desse pacote. Batizada de ID Buzz, ele está prevista para estrear em 2021, acompanhada da sua versão comercial ID Crozz. O ID Vizzion, um sedã de luxo elétrico, começa a ser produzido em 2022.

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No catálogo das marcas que compõem o grupo, a Audi lançou recentemente o seu primeiro elétrico, o SUV e-tron, que está previsto para chegar ao Brasil entre 2019 e 2020, enquanto a Porsche estreará o crossover Taycan. Na esteira ainda estão o Seat el-born e o Skoda Vision E.

O e-tron, primeiro elétrico da Audi, também chegará ao Brasil em breve.
Audi / Divulgação
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CARRO MAIS CARO DA HISTÓRIA A marca francesa Bugatti resolveu comemorar seu 110º aniversário em grande estilo. Expõe no Salão de Genebra, na Suíça, o carro considerado o mais caro da história já produzido. A única unidade do La Voiture Noire ('O Carro Preto') custa US$ 12,5 milhões (R$ 48 milhões), mas sobe para US$ 18,7 milhões (R$ 72 milhões) com taxas e outros custos. O título anterior pertencia ao Rolls-Royce Sweptail, que sai por US$ 12,8 milhões (R$ 49 milhões). A Bugatti exclusivíssima já foi vendida, mas a montadora não revela o nome do comprador. Com o motor W16 8.0, de 1.500 cv, o modelo foi inspirado no clássico Type 57 SC Atlantic, de Jean Bugatti, filho do fundador da marca, Ettore Bugatti. A empresa francesa surgiu em 1909 e comprada em 1998 pela Volkswagen. #bugatti #bugattilavoiturenoire #carrosmaiscaros #salaogenebra #carros #automoveis #instacar #cargram #gazetadopovo Fotos: Newspress, Bloomberg e Bugatti

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